Economia

Atividades de turismo crescem 23% no primeiro trimestre de 2022 e puxam PIB goiano

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Percentual de 4,1% de incremento no Produto Interno Bruto goiano, superior ao registrado pelo PIB Nacional, evidencia a retomada da economia goiana, amparada nas ações fomentadas pelo Governo de Goiás

O Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás apresentou taxa de crescimento de 4,1% no primeiro trimestre de 2022, na comparação ao mesmo período do ano passado. O resultado positivo foi puxado, prioritariamente, pelos avanços conquistados nos setores de Serviços e da Indústria. A recuperação da economia goiana ocorre em ritmo superior à do País. No mesmo período, o PIB brasileiro registrou crescimento de 1,7%.

Para o governador Ronaldo Caiado, a posição de destaque ocupada por Goiás é consequência dos ajustes na política fiscal: “Conseguimos superar situações delicadas. Goiás estava entre os quatro piores Estados do país do ponto de vista fiscal, com o colapso da máquina pública, mas nós avançamos e fomos os únicos a entrar no Regime de Recuperação Fiscal”, afirmou.

Serviços
O setor de Serviços goiano cresceu 5,7%, na comparação com o mesmo período do ano anterior, superando o crescimento nacional, que foi de 3,7%. A atividade turística, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços, se destacou e acumulou crescimento, neste primeiro trimestre de 2022, de 23,8% em Goiás. Apesar de ter sido um segmento bastante afetado pela pandemia do Covid-19, o índice positivo mostra uma recuperação consistente desde abril do ano passado, estando próximo a retomar patamares do período anterior ao da crise sanitária mundial.

Para o presidente da Agência Estadual de Turismo de Goiás (Goiás Turismo), Fabrício Amaral, a tendência é que o setor continue crescendo no Estado. “Os números da pesquisa nos deixam contentes, mas não são surpreende. Sabíamos que apostar na regionalização do turismo, no fortalecimento dos protocolos sanitários e no apoio aos empresários com linhas de crédito traria bons resultados. Os dados mostram os esforços do Governo de Goiás para a retomada pós-pandemia e, é claro, nosso Estado tem muita beleza e atrativos”.

O desempenho do setor de Serviços também foi alavancado pelas atividades de informação, científicas, técnicas, administrativas e serviços complementares, além do transporte. O destaque do setor é o segmento de serviços prestados às famílias que acumulou no ano crescimento de 9%, reflexo do processo de recuperação econômica, após o impacto negativo deste setor que foi o mais prejudicado pela pandemia.

Indústria
No primeiro trimestre de 2022, a indústria goiana cresceu 4,3%, na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Enquanto isso, a indústria brasileira recuou 1,5%, no mesmo período. Os resultados positivos em Goiás vieram das atividades de serviços industriais de utilidade pública, da construção civil e da indústria extrativa.

O desempenho só não foi melhor devido aos resultados negativos da indústria da transformação, que possui peso significativo na economia, mas que tem enfrentado dificuldades na retomada do crescimento.

Agropecuária
Devido ao aumento de custos observado na lavoura e na pecuária, o primeiro semestre da Agropecuária em Goiás apresentou recuou de 0,8%, índice inferior ao recuo observado no âmbito nacional, que foi de 8%.

Embora a elevação dos custos de produção tenha impactado negativamente o resultado do Valor Adicionado da Agropecuária, algumas atividades, como a produção de grãos, que tem estimativa recorde de 28,1 milhões de toneladas para a safra atual, contribuíram para que o recuo não fosse mais significativo. Houve incremento da produção agrícola em importantes culturas para o Estado como a de soja (6,5%), milho safrinha (6,5%) e café arábica (11,4%).

O estudo do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), órgão jurisdicionado à Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), é baseado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foto: Secom / Secretaria-Geral da Governadoria – Governo de Goiás

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Economia

Governo de Goiás amplia benefício fiscal do álcool anidro

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Medida, adotada por decreto, visa incentivar a produção goiana de biocombustíveis

O Governo de Goiás ampliou o benefício fiscal do álcool anidro no estado para fomentar a produção local de biocombustíveis. A concessão foi realizada por meio do Decreto n°10.445, que alterou o regulamento do Código Tributário do Estado de Goiás (RCTE).

A decisão, coordenada pela Secretaria-Geral de Governo (SGG), por meio do Instituto Mauro Borges (IMB), e Secretaria de Estado da Economia, foi publicada no Diário Oficial na última sexta-feira (19/04).

Entre os objetivos da medida estão a valorização dos recursos energéticos renováveis, o incentivo ao consumo de combustível sustentável, fortalecimento da indústria estadual e fomento da economia regional.

“A ampliação do benefício fiscal do álcool anidro em Goiás é uma iniciativa importante, que promove o desenvolvimento regional, estimula a economia e realiza a competitividade goiana no mercado nacional”, explica o diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo.

Decreto
Para novas usinas do setor alcooleiro a serem instaladas em Goiás, enquadradas nos programas Fomentar, Produzir ou ProGoiás, o decreto estadual estabelece um crédito outorgado de 46% sobre o saldo devedor do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Antes, o crédito outorgado era de 32%.

No caso de empresas que já estão em atividade em Goiás, o benefício de 46% é aplicado sobre o valor que exceder a média do saldo devedor decorrente da quantidade de álcool anidro comercializada nos últimos 12 meses anteriores à data de protocolização do pedido de regime especial.

Fotos: SGG

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