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Saúde: MP recomenda ao Estado e ao Município não sediar a Copa América

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O Ministério Público de Goiás (MP-GO) expediu recomendação ao Estado de Goiás para que adote medidas contrárias ao recebimento de eventos relacionados à Copa América, competição continental de futebol. A recomendação ministerial se embasa em deliberação do Centro de Operações Emergenciais (COE) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus, que se posicionou, em reunião realizada na quarta-feira (2/6), unanimemente contrário à realização da competição no Estado. Recomendação no mesmo sentido foi enviada ao Município de Goiânia na terça-feira (1º/6). O Conselho Estadual de Saúde emitiu nota de repúdio à realização da competição.

O documento, endereçado ao governador Ronaldo Caiado pelo procurador-geral de Justiça Aylton Flávio Vechi, e enviado também ao secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, é assinado pelos promotores de Justiça com atuação na área de Saúde em Goiânia Marcus Antônio Ferreira Alves (53ª PJ), Heliana Godói de Sousa Abrão (82ª PJ), Marlene Nunes Freitas Bueno (87ª PJ) e Joel Pacífico de Vasconcelos (atuando em substituição na 88ª PJ).

Na recomendação, os membros do MP citam a alta taxa de ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e enfermaria nos hospitais estaduais, municipais e privados de Goiânia destinados a tratar casos de Covid-19. Citam ainda os decretos municipais da capital, que restringem inúmeras atividades comerciais com o objetivo de evitar aglomerações.

Foi fixado prazo de cinco dias para que o Estado informe sobre as providências adotadas.

Capital
Recomendação com o mesmo teor também foi expedida, na terça-feira (1º/6) pela 88ª Promotoria de Justiça e endereçada ao Município de Goiânia, nas pessoas do prefeito Rogério Cruz e do secretário de Saúde, Durval Ferreira Fonseca Pedroso. (Texto: Pedro Palazzo/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO – Foto: Divulgação)

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Repleto de novidades, Bolsa Atleta 2024 está com inscrições abertas

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A partir desta segunda-feira, 18 de março, atletas da base ao alto rendimento podem se inscrever, incluindo pela primeira vez gestantes e puérperas, atletas surdos e guias e auxiliares do esporte paralímpico

Eu tinha ouvido rumores de que isso aconteceria. Mas enquanto a gente não vê no papel a gente demora a acreditar”. A cética atleta paralímpica do lançamento de disco, arremesso de peso e dardo, Natália Almeida, 32 anos, sanou a incerteza e comprovou que o edital do Bolsa Atleta 2024 irá amparar neste ano, pela primeira vez, gestantes e puérperas, atletas surdos e guias e auxiliares do esporte paralímpico.

As inscrições para o programa Bolsa Atleta 2024 foram abertas nesta segunda-feira, 18 de março, e prosseguem até o dia 1º de abril para as categorias de Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpica/Paralímpica/Surdolímpica. Acesse a página institucional do programa no Portal do Ministério do Esporte.

Grávida de nove semanas, Natália Almeida, paraibana de João Pessoa, fará sua inscrição com a certeza de que, após a gravidez, não terá que abandonar o esporte, como imaginou que teria que fazer antes do apoio do Bolsa Atleta ser estendido às gestantes e mães em fase de amamentação.

“Quando vi o edital e li as informações, isso me deu a certeza de que eu vou voltar. É uma segurança. A cabeça fica mais firme. Saber que estamos resguardados por isso, que vou ter essa ajuda, para mim representou uma tranquilidade absoluta. Estou confiante de que eu volto para o esporte depois que meu filho nascer”, comemorou.

Os avanços implementados na edição de 2024 do programa fortalecem a história de sucesso do Bolsa Atleta, que já beneficiou, desde 2005, seu primeiro ano de vigência, 34.678 atletas com 96.165 bolsas contempladas, fruto de um investimento de R$ 1,6 bilhão até 2023.

SUPORTE – A família de Natália, que em breve vai crescer, sabe bem o que o Bolsa Atleta representa para os esportistas que sonham em construir uma carreira bem-sucedida. Seu marido, Cícero Nobre, também de 32 anos, conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2021 e foi ouro Mundial de Dubai e nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, ambos em 2019.

“Para mim, o esporte e o Bolsa Atleta mudaram tudo na minha vida. Eu venho de família humilde, nasci no sertão da paraíba, e quando cheguei na capital João Pessoa e comecei a treinar muita gente me disse que eu tinha que desistir, que aquilo não daria futuro. Mas eu não desisti e logo em sequência comecei a ganhar o Bolsa Atleta”, recorda Cícero, que recebe o incentivo do Governo Federal desde 2015.

“É um suporte no início da carreira ter esse benefício. Ele é fundamental para o atleta se sustentar e seguir nos treinos. Em 2018, fiz meu primeiro pleito na Bolsa Pódio (a categoria mais alta do Bolsa Atleta) e de 2018 para cá isso aí contribuiu demais nas minhas conquistas. Se não estivesse esse suporte eu não conseguiria manter minha preparação para as Paralimpíadas. Hoje, o Bolsa Atleta para os atletas olímpicos e paralímpicos é tudo na vida da gente”, ressalta.

Infográfico 1 - Detalhamento do Edital 2024 do programa Bolsa Atleta - Divulgação / Secom PR
Infográfico 1 – Detalhamento do Edital 2024 do programa Bolsa Atleta – Divulgação / Secom PR

INVESTIMENTO RECORDE – Em 2023, o investimento federal no Bolsa Atleta foi de R$ 120,5 milhões, o que garantiu benefícios a 8.057 atletas contemplados pelo programa. Para 2024, a projeção é de que R$ 162 milhões sejam aplicados. A expectativa é de que 10 mil atletas sejam contemplados, o que representaria o recorde do programa em uma única temporada.

“A concessão da bolsa reforça o compromisso do Ministério do Esporte com o esporte brasileiro e com categorias antes não contempladas, como gestantes e puérperas, atletas surdos e outros. Em parceria com os comitês esportivos e paradesportivos e entidades vinculadas, vamos trabalhar para fazer do Brasil uma potência mundial. Todo nosso esforço será voltado para que os atletas tenham o apoio do Ministério do Esporte”, detalha o ministro do Esporte, André Fufuca.

O edital do Bolsa Atleta 2024 lista critérios para a concessão do benefício e aponta os prazos previstos para o processo. A lista de contemplados está prevista para ser publicada entre os dias 10 e 17 de junho.

Além de estabelecer critérios e procedimentos para concessão do benefício, suspensão e cancelamento de bolsas, o edital ainda lista formas e prazos para a inscrição dos interessados na obtenção e prestação de contas dos recursos financeiros recebidos e dos resultados esportivos propostos e alcançados pelos atletas.

FUNDAMENTAL – “O Bolsa Atleta é um instrumento fundamental para a manutenção dos atletas e do esporte brasileiro”, resume Ricardo Moreira, presidente da Confederação Brasileira de Saltos Ornamentais (CBSO) e que chefiou a equipe brasileira da modalidade Jogos Olímpicos do Rio 2016 e Tóquio 2021.

“Hoje, a grande maioria dos atletas depende diretamente da Bolsa Atleta para poder ir para o treino, para poder comprar um material adequado para o treinamento, às vezes para participar de um treinamento mais específico ou de uma competição. O Bolsa Atleta é o instrumento que faz toda a diferença na vida do atleta, tanto no atleta de base, quanto no atleta de alto rendimento”, prossegue o dirigente.

MAIORES DO MUNDO – Mantido pelo Governo Brasileiro desde 2005, o Bolsa Atleta é um dos maiores programas de patrocínio individual a atletas no mundo. Por meio de bolsas pagas diretamente aos esportistas, ele garante que representantes de modalidades olímpicas e paralímpicas se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento.

Com isso, eles podem se preparar adequadamente para disputar torneios locais e grandes eventos internacionais, como campeonatos mundiais, Jogos Sul-Americano, Pan-Americanos, e Jogos Olímpicos e Paralímpicos, entre outros.

São consideradas modalidades olímpicas, paralímpicas e surdolímpicas aquelas indicadas no programa de competições dos Jogos Olímpicos, Jogos Paralímpicos e Jogos Surdolímpicos, reguladas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e Comitê Internacional de Desportos de Surdos (ICSD), respectivamente, e administradas, no Brasil, por entidades vinculadas ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS), conforme o caso.

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