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Três são denunciados por morte de mulher que sumiu após desembarcar no aeroporto de Goiânia

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MP denunciou denunciou um empresário, um amigo dele e uma babá pela morte de Lilian de Oliveira

O Ministério Público denunciou o empresário Jucelino Pinto da Fonseca, o amigo Ronaldo Rodrigues Ferreira, e a babá Cleonice de Fátima Ferreira pela morte Lilian de Oliveira, de 40 anos. Ela desapareceu após desembarcar no aeroporto de Goiânia, em 13 de fevereiro de 2020, vindo da Colombia. Além disso, os dois homens também respondem por rapto e concurso de pessoas.

Conforme apontado na peça acusatória, o crime aconteceu porque o empresário teve um relacionamento extraconjugal com a vítima e tinha discussões sobre o pagamento de pensão alimentícia à filha deles. Para o MP-GO, Jucelino contratou Ronaldo para matar a vítima e em troca perdoaria uma dívida de R$ 20 mil. Já Cleonice era babá da filha de Lilian, de 4 anos, e teria organizado a volta da patroa ao Brasil para que ela fosse assassinada, pois tinha interesse em ficar com a criança.

Os três, no entanto, respondem ao processo em liberdade. Eles chegaram a ser presos após o crime, mas foram soltos em agosto do ano passado por ordem judicial.

A defesa de Ronaldo informou que recebe a denúncia com tranquilidade e acredita que os elementos da investigação não são suficientes para provar que ele participou do crime, pois ele apenas deu carona à vítima.

Já a defesa de Jucelino e Cleonice informou que “há expectativa de rejeição da denúncia, tendo em vista que todas perícias realizadas pelos órgãos oficiais nos locais onde supostamente teriam ocorrido os crimes apontaram a ausência de quaisquer possibilidades que os crimes ocorreram como quer crer a acusação”.

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Com articulação e apoio do MPGO, município de Morrinhos anuncia que vai inaugurar canil em 30 dias

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Fruto da articulação do Ministério Público de Goiás (MPGO), o município de Morrinhos vai inaugurar, em até 30 dias, um Centro de Acolhimento de Animais (Canil Municipal), estabelecendo uma política de bem-estar animal e saúde pública. O anúncio do cronograma de finalização da obra foi feito pelo prefeito Joaquim Guilherme Barbosa de Souza em visita ao local na sexta-feira (19/4).

Segundo relata o promotor de Justiça Guilherme Vicente de Oliveira, a ideia de estruturação dessa política municipal teve início em 2021, a partir de um procedimento instaurado na promotoria e foi sendo construída com o apoio dos Poderes Executivo e Legislativo. “Nós começamos do zero, então, fomos buscar exemplos em outros locais e construímos aqui um projeto de lei que foi, após a articulação, proposto pelo Poder Executivo e aprovado pelo Poder Legislativo. A partir desse amparo legal, começamos a executar o projeto com vários atos. Então, estou muito feliz de saber da construção do canil”, afirmou o promotor, durante a visita às instalações.

De acordo com o prefeito, a atuação do MP foi fundamental para a consolidação dessa política pública. Ele ponderou que, desde então, já foi estruturado o Centro de Proteção Animal, que funciona como uma espécie de triagem dos animais abrigados, além de terem sido desenvolvidas diversas ações para a castração, vacinação e adoção responsável dos animais, e campanhas educativas e de responsabilização quanto ao abandono de animais.

O canil, localizado na zona rural do município, está sendo erguido com recursos municipais e também pela destinação de valores de penas alternativas feitos pelo MPGO.

Estruturação da política pública teve também audiência promovida pelo MP

Guilherme Vicente recorda-se que, há cerca de três anos, identificou a falta de políticas públicas no município relacionadas a animais domésticos, como cães e gatos. Imediatamente, foi instaurado inquérito civil público, cuja primeira providência foi um pedido de empenho dos Poderes Executivo e Legislativo.

O MP, então, elaborou uma minuta de projeto de lei, que foi encaminhado para o Executivo e, posteriormente, após os trâmites legais, o texto foi aprovado e convertido em lei municipal. A Lei nº 3.694/2021 disciplinou a criação, propriedade, posse, guarda, uso, transporte e proteção aos animais no município. Ela trata também do registro geral de animais, vacinação, responsabilidade dos proprietários, vedação aos maus-tratos, controle reprodutivo e campanhas educativas.

Com a lei em vigor, Guilherme Vicente abriu um procedimento administrativo e acompanha desde então a execução da norma, as castrações e a estruturação dos serviços. Inclusive, em fevereiro do ano passado, foi realizada audiência pública com o tema Animais nas Ruas – Impactos na Saúde Pública e no Meio Ambiente. A audiência teve o objetivo de esclarecer a população sobre as consequências negativas dessa situação e exibir experiências exitosas.  

(Texto: Cristina Rosa/Assessoria de Comunicação Social do MPGO – fotos: Arquivo da 2ª PJ de Morrinhos)

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