MP Desmonta Esquema de Locação direcionado para Aliados de Kleber Marra

MP Desmonta Esquema de Locação direcionado para Aliados de Kleber Marra

MP Desmonta Esquema de Locação direcionado para Aliados de Kleber Marra
A Locação de Luxo para Lixo: MP Investiga Esquema que Beneficia Rodrigo Brum e Aliados com Dinheiro Público

Enquanto a população de Caldas Novas sofre com ruas esburacadas, saúde precária e lixo acumulado, a atual gestão municipal parece bater recordes — mas não de eficiência, e sim de esquemas obscuros, contratos viciados e suspeitas de organização criminosa institucionalizada.

Em mais um capítulo escandaloso, o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) entrou com uma Ação Civil Pública para anular o Contrato de Locação nº 011/2025, firmado pelo Município com fortes indícios de direcionamento, superfaturamento e enriquecimento ilícito.

🔎 O esquema do aluguel suspeito

Tudo começou com uma justificativa frágil: a Secretaria de Meio Ambiente (SEMMARH) queria alugar um imóvel para guardar materiais recicláveis. Acharam, convenientemente, apenas um imóvel “adequado”: um galpão na Avenida Caxambu, pertencente à empresa AAZ Assessoria de Imprensa, que foi construido as pressas com uma unica finalidade, alugar para prefeitura de Caldas Novas.

Coincidência? Não para o MP. A AAZ pertence a Nathalia Pires Justo, esposa de Rodrigo Cesar Brum, conhecido nos bastidores como o homem forte da “república paralela” que controla setores estratégicos da prefeitura nos bastidores — mesmo fora do cargo.

Dez dias após a assinatura do contrato com a empresa da esposa de Brum, o imóvel foi vendido para Marcos Martins Oliveira, que prontamente entrou como locador oficial do contrato. O novo “dono” confessou ao MP que só comprou o imóvel porque já estava alugado para a Prefeitura. Que beleza, não?

💸 R$ 117 mil por ano para guardar lixo

O galpão está sendo alugado por R$ 9.767,00 mensais, somando mais de R$ 117 mil ao ano — para servir de depósito de recicláveis. Para o MP, trata-se de uma operação de valorização especulativa com dinheiro público, onde um imóvel sem qualquer singularidade foi "milagrosamente" escolhido como o único possível, dispensando licitação e concorrência.

❌ Recomendação ignorada, ilegalidade mantida

Mesmo com uma recomendação formal emitida em junho de 2025, pedindo a anulação do contrato, a gestão Kleber Marra ignorou o Ministério Público e insistiu no erro, como quem não teme a Justiça — ou como quem se acha acima dela.

⚖️ Ministério Público: o freio da bandidagem institucionalizada

O MPGO, mais uma vez, age como verdadeiro guardião da ordem jurídica, ao apontar que a Administração Pública violou a Lei de Licitações (14.133/21), ferindo frontalmente princípios como impessoalidade, legalidade e moralidade administrativa.

O órgão requer:

  • Suspensão imediata do contrato;

  • Multa de R$ 5 mil por dia de descumprimento;

  • Anulação definitiva da locação;

  • Obrigação de nova licitação transparente.

🧨 Caldas Novas vive um governo sitiado por interesses privados

Não é o primeiro escândalo. Não será o último, se o MPGO não agir com rigor. A atual gestão, comandada por Kleber Marra, já carrega nas costas uma série de denúncias, indícios de improbidade, contratações suspeitas e favorecimento a aliados — como Rodrigo Brum, que mesmo sem cargo, parece manobrar os bastidores do poder com as digitais em tudo quanto é contrato questionável.

A cidade está entregue a um modelo político onde o interesse público é atropelado por interesses pessoais, familiares e eleitorais.

🛡️ A sociedade civil e o MP devem reagir

 

Felizmente, Caldas Novas ainda conta com instituições vigilantes como o MPGO, que não se acovardam diante da corrupção travestida de contrato. Agora, cabe também à sociedade cobrar, fiscalizar e exigir que o dinheiro público pare de irrigar bolsos privados.

Andreazza Joseph
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