Ministério Público Apura Falta de Medicamentos em Unidades de Saúde de Caldas Novas

Ministério Público Apura Falta de Medicamentos em Unidades de Saúde de Caldas Novas

Ação do Ministério Público visa assegurar o direito constitucional à saúde da população caldasnovense

Secretaria Municipal de Saúde pode ser responsabilizada por negligência na assistência farmacêutica

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) instaurou um procedimento administrativo para investigar a contínua falta de medicamentos nas unidades de saúde do município de Caldas Novas. A decisão foi assinada pelo promotor de Justiça Keneth Mickelsen Almeida de Oliveira, com o objetivo de fiscalizar e cobrar providências da Secretaria Municipal de Saúde.

A ação do MP surge após diversas denúncias sobre a escassez de remédios que integram a assistência farmacêutica básica oferecida à população. De acordo com o órgão ministerial, além da ausência dos medicamentos, há também a falta de respostas formais e justificadas da Secretaria de Saúde quanto à negativa de fornecimento dos insumos solicitados pelos usuários do sistema.

O procedimento tem por finalidade acompanhar e garantir que políticas públicas de saúde estejam sendo corretamente executadas. Entre as exigências do MP está a regularização do fornecimento dos medicamentos, bem como a implantação de um sistema de controle de estoque eficiente e a obrigação de apresentar respostas formais e fundamentadas aos pedidos dos cidadãos.

A Constituição Federal assegura à população o acesso universal e igualitário à saúde, e cabe ao Ministério Público zelar pelo cumprimento desse direito fundamental. Segundo o promotor Keneth Mickelsen, a fiscalização deve assegurar que não haja omissão por parte do município na oferta de medicamentos essenciais à população.

A portaria que formaliza a instauração do procedimento será publicada no Diário Oficial do Ministério Público e registrada no sistema interno da instituição. A próxima etapa é a elaboração de uma recomendação oficial à Prefeitura de Caldas Novas.

O caso segue em acompanhamento e poderá resultar em medidas judiciais, caso não haja resposta efetiva do município para sanar os problemas identificados.

Andreazza Joseph
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