Em mais um ato marcado pela velha política da oposição pela oposição, o vereador Jacizão (União Brasil), na última sessão do dia 19/08, decidiu pedir vista do Projeto de Lei nº 45, medida que na prática significa travar a votação de uma proposta fundamental para o desenvolvimento de Pires do Rio.
O projeto, de autoria do Executivo Municipal, já estava na Casa de Leis desde 24 de junho de 2025, ou seja, por mais de 2 meses passou por análise das comissões permanentes. Todos os membros da comissão foram favoráveis ao texto, reconhecendo sua importância para atender áreas essenciais da administração pública.
A proposta solicita do Legislativo autorização para contratação temporária de servidores com base no artigo 37, inciso IX, da Constituição Federal, justamente para suprir demandas urgentes e de excepcional interesse público. O PL contemplava mais de 200 vagas imediatas e possibilidade de cadastro reserva, incluindo cargos em diferentes setores, como:
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40 auxiliares de serviços gerais (limpeza de prédios públicos);
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25 garis;
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20 coletores de lixo;
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20 auxiliares de serviços gerais (alimentação);
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15 motoristas de ambulância;
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10 pedreiros;
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5 eletricistas;
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4 coveiros, entre outros.
Cada vaga vinha acompanhada de garantias constitucionais, como férias, 13º, insalubridade, licença-maternidade de 120 dias e reajuste salarial anual. Em outras palavras, seria um alívio para centenas de famílias piresinas que aguardam oportunidade de trabalho digno, além de reforço imediato na limpeza urbana, coleta de lixo, manutenção de prédios e serviços básicos que impactam diretamente a vida da população.
Mesmo com o parecer favorável da comissão, Jacizão optou por atrasar a votação ao pedir vista do projeto. Essa decisão não prejudica apenas o prefeito, mas atrapalha o gari que poderia estar limpando nossas ruas, o motorista de ambulância que poderia salvar vidas, o coveiro que garante dignidade nos momentos mais difíceis e tantos outros trabalhadores que aguardavam ansiosos a aprovação.
A postura do vereador mostra que, em vez de ser oposição ao gestor, ele escolheu ser oposição à cidade. Sua decisão adia empregos, trava serviços essenciais e deixa toda a população refém de um jogo político ultrapassado, onde o orgulho fala mais alto que o interesse público.
Enquanto a maioria clama por soluções rápidas e efetivas, Pires do Rio assiste a um triste episódio: um vereador que, ao invés de acompanhar o parecer unânime da comissão, preferiu emperrar o progresso.
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