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1. Todas as regiões do Brasil registram queda da fome
Todas as regiões do Brasil tiveram diminuição de lares em situação de fome entre 2023 e 2024. É o que mostra a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), aplicada na Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua (PNADc) do 4º trimestre de 2024, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (10.10).
A região Nordeste teve a maior redução da insegurança alimentar grave, quando a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio e afeta também as crianças. Em um ano, o percentual foi de 6,3% para 4,8%.
O Norte foi a segunda região com maior diminuição da fome, entre 2023 e 2024, em pontos percentuais: 7,7% para 6,3%.
No Centro-Oeste, o índice foi de 3,6% para 2,8%; no Sudeste, de 2,9% para 2,3%; e no Sul, de 2% para 1,7%.
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Segurança Alimentar
Da mesma forma, o Nordeste teve o maior crescimento de domicílios em segurança alimentar em pontos percentuais. A situação é definida quando a família tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. Nos nove estados nordestinos somados, o aumento foi de 61,1% para 65,2% entre 2023 e 2024.
Em seguida o Centro-Oeste tem 79,5% de domicílios em situação de segurança alimentar em 2024. Em 2023, eram 75,6%.
A região Sudeste aumentou a proporção de 77% para 80,3%. No Norte, o índice subiu de 60,1% para 62,4% no mesmo período.
A região Sul é a que conta com a maior porcentagem de lares em situação de segurança alimentar passando de 83,5%, em 2023, para 86,4%, em 2024.
“A pesquisa mostra que o Brasil está avançando na luta contra a fome. Os números refletem a prioridade do governo e a decisão política do presidente Lula de enfrentar esse flagelo. Mostram a eficácia da implementação de um conjunto de políticas públicas em todas as regiões, sob a estratégia definida no Plano Brasil Sem Fome. Os resultados mostram que estamos no caminho certo e vamos seguir empenhados em realizar os avanços ainda necessários e combater as disparidades”, afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
- Unidades da Federação
Quase todas as Unidades da Federação tiveram melhora na situação de insegurança alimentar entre 2023 e 2024. As exceções foram Roraima, que aumentou de 36,4% para 43,6%; Distrito Federal, que foi de 26,5% para 27,0%; Amapá, que passou de 30,7% para 32,5%; e Tocantins, que saiu de 28,9% para 29,6%.
Por outro lado, nove estados tiveram menos de 20% no índice de insegurança alimentar: Santa Catarina (9,4%), Espírito Santo (13,5%), Rio Grande do Sul (14,8%), Paraná (15,3%), Goiás (17,9%), Mato Grosso do Sul (18,5%), Rondônia (18,5%), São Paulo (19,3%) e Minas Gerais (19,5%).
Dados gerais
No Brasil, a proporção de domicílios em insegurança alimentar grave caiu para 3,2% em apenas dois anos de governo. Em termos absolutos, mais de dois milhões de pessoas saíram da fome no intervalo de apenas um ano no país. Em 2023, eram 4,1% de domicílios em insegurança alimentar grave.
A Ebia mostra que o percentual de segurança alimentar subiu de 72,4% em 2023 para 75,8% em 2024. São 8,8 milhões de pessoas, em um ano, incluídas nesse patamar.
Os dados, divulgados pelo IBGE são do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada por meio de uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
A pesquisa classifica a insegurança alimentar em três níveis:
Insegurança alimentar leve: preocupação ou incerteza quanto ao acesso a alimentos e redução da qualidade para não afetar a quantidade;
Insegurança alimentar moderada: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos entre adultos;
Insegurança alimentar grave: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos também entre menores de 18 anos. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.
Assessoria de Comunicação - MDS
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