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Missão na Indonésia abre caminhos para ampliar parcerias comerciais de incentivo ao agro brasileiro

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Após assinatura de acordo técnico e aprofundamento de discussões, comitiva do Mapa segue para a Índia nesta quarta-feira (1º)

A busca por cada vez mais parcerias internacionais é uma das principais pautas do ministro Carlos Fávaro à frente do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Após a abertura de 55 mercados só em 2023, o ministro partiu para a Indonésia e a Índia, com o objetivo de tentar abrir mais mercados, firmar mais acordos e atrair mais investimentos para o Brasil.

A missão oficial já rendeu os primeiros frutos: Brasil e Indonésia celebraram acordo técnico para o desenvolvimento de vacinas contra a febre aftosa. A assinatura aconteceu após a reunião do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, com o ministro da Agricultura da República da Indonésia, Andi Amran Sulaiman.

O ministro Fávaro avalia que os “dias de muito trabalho” no país asiático vão resultar na geração de emprego e renda para o Brasil. “Reunimo-nos com vários ministros e discutimos diversas formas de reduzir a burocracia para ampliar os mercados, incluindo a ampliação dos mercados de frutas, além de carne bovina, suínos e aves. Tenho certeza de que os resultados serão muito relevantes: geração de emprego e renda no Brasil e nossa consolidação como um grande parceiro da Indonésia”.

A agenda começou no domingo (29). Desde então, Fávaro já participou de reunião com a associação de confinadores da Indonésia para buscar a ampliação de relações comerciais com o país asiático (que já importa do Brasil mais de 600 mil cabeças de gado por ano); e também esteve com o vice-ministro de Relações Exteriores indonésio, Pahala Mansury, para tratar do fortalecimento e ampliação das relações comerciais e de cooperação técnico-científica entre os países, entre outras agendas.

Nesta terça-feira (31), o ministro participou da abertura do Seminário Empresarial Brasil-Indonésia. Na ocasião, fez questão de reforçar a relevância do papel da pesquisa no desenvolvimento da agropecuária brasileira, com destaque para o trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A agenda também incluiu reunião com o ministro da Autoridade de Quarentena da Indonésia, Sahat Manaor Panggbean, em que ambos os países elencaram suas prioridades comerciais. Fávaro e a comitiva brasileira também estiveram com os delegados da Câmara de Indústria e Comércio da Indonésia (Kadin), na tarde desta terça-feira (31), e apresentaram o maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo que está sendo desenvolvido pelo Brasil e prevê, em dez anos, a recuperação e conversão de 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis.

Na última agenda da missão à Indonésia, o ministro Carlos Fávaro se reuniu com o ministro de Coordenação Econômica, Airlangga Hartarto, para discutir o fortalecimento da relação entre os países, visando a intensificação do comércio de produtos agrícolas, a conclusão das análises de riscos para exportação e novos acordos de cooperação técnico científica.

Fávaro e a delegação do Mapa partem para a Índia nesta quarta-feira (1º/11), onde participam da Feira World Food Índia, que é uma das mais importantes feiras de alimentos do país e que contará com a exposição de produtos da agropecuária brasileira. A missão também prevê uma extensa agenda de reuniões bilaterais com ministérios indianos e empresas que prometem trazer à pauta a ampliação do comércio entre os dois países.

“Participaremos de um seminário empresarial, de uma feira de alimentos e trabalharemos com o governo daquele país na abertura de mercados para sucos de frutas e leguminosas relevantes para o Brasil, não deixando de exportar nossas proteínas animais de qualidade e competitivas, que geram ganhos para ambos os países. Tenho certeza de que, ao final dessa missão, o Brasil ganhará mais uma vez”, prevê Carlos Fávaro.

Balança comercial

A Indonésia é um importante parceiro comercial do Brasil. O país ocupa a 11ª posição no ranking de destinos das exportações do agronegócio brasileiro. De acordo com os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Comex Stat/MDIC), dos US$ 3,1 bilhões exportados à Indonésia, 93% ou US$ 2,9 bilhões se enquadram como produtos do agronegócio.

Os principais produtos exportados pelo Brasil para a Indonésia em 2022 foram: farelo de soja; açúcar; algodão; trigo; carne bovina; tabaco; café solúvel; milho; polpa de celulose; soja em grãos; e café.

Da mesma maneira, nas relações as exportações brasileiras para a Índia somaram US$ 2,95 bilhões em 2022, de acordo com o Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (AgroStat). Os principais produtos exportados foram óleo de soja e açúcar.

Em maio de 2023, a Índia abriu o mercado para a importação do refresco de açaí brasileiro. O refresco de açaí é uma bebida não fermentada, obtida pela diluição em água potável do açaí, açaí clarificado ou açaí desidratado, com ou sem adição de açúcares.

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Governo de Goiás orienta pecuaristas sobre prazos e novas regras para declaração de rebanho

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Período para registrar informações no Sistema de Defesa Agropecuária começa no dia 1º de maio, mesma data de início da vacinação obrigatória contra raiva de herbívoros nos municípios de alto risco para doença

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), alerta os produtores rurais que começa no dia 1º de maio o prazo oficial da primeira etapa de declaração obrigatória de todo o rebanho existente nas propriedades rurais goianas e de vacinação contra a raiva de herbívoros no estado. O calendário, tanto de declaração quanto de imunização, está previsto na Portaria nº 182 da Agrodefesa, do dia de 10 de abril de 2024.

O documento estabelece que, no período de 1º de maio a 15 de junho deste ano, o pecuarista deverá imunizar animais de todas as idades de espécies bovina, bubalina, equídea (equina, muar, asinina), caprina e ovina nos municípios considerados de alto risco para a raiva em Goiás. Já o prazo para a declaração de rebanho nos 246 municípios goianos e de comprovação da vacinação antirrábica será de 60 dias, ou seja, de 1º de maio a 30 de junho.

A declaração deve ser realizada pelo Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), por meio de login e senha exclusivos do titular da propriedade. A orientação da Agrodefesa é que os dados informados na declaração sejam compatíveis com a realidade da propriedade, desde cadastro, quantidade de animais, mortes, nascimentos e evolução do rebanho.

A novidade deste ano é que o produtor terá que informar, de forma detalhada, o mês de nascimento de todos os bovinos e bubalinos que, na data da declaração, tenham entre zero e 12 meses de idade. Por causa dessa medida, que pode suscitar dúvidas no momento do preenchimento, os produtores que possuem até 50 cabeças de animais poderão fazer o lançamento das informações no Sidago de forma presencial nas Unidades Operacionais Locais (UOLs) da Agrodefesa. As equipes da Agência estarão disponíveis para receber o pecuarista e auxiliá-lo no lançamento dos dados no sistema. Não serão aceitas informações enviadas à Agência ou unidades via e-mail, fax ou Correios.

Produtor tem 60 dias para inserir dados sobre quantidade de animais e imunização do rebanho no Sidago, contando a partir de 1º de maio

Produtor tem 60 dias para inserir dados sobre quantidade de animais e imunização do rebanho no Sidago, contando a partir de 1º de maio

Segundo o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, o produtor goiano já conhece os calendários de declaração de rebanho e de imunização e tem cumprido a legislação. “Porém, é papel da Agência, por meio de orientação e educação sanitária, reforçar as datas e informar como proceder para efetuar os processos. Goiás é, hoje, referência na pecuária e muito se deve ao compromisso de produtores em manter a sanidade animal e ao trabalho desenvolvido pelos profissionais da defesa agropecuária”, destaca.

O diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa, Augusto Amaral, acrescenta que todos os dados devem ser cadastrados e atualizados no sistema, e estarem compatíveis com a quantidade que o pecuarista possui na propriedade. “Com essas informações, a Agrodefesa tem condições de monitorar os rebanhos, realizar ações pontuais e ainda promover respostas rápidas caso seja notificado algum foco de doença”, argumenta. “Esse trabalho protege o rebanho goiano e os produtores, bem como toda a sociedade, ao evitar a disseminação de doenças diversas”, reforça.

Etapas
A vacinação contra a raiva de herbívoros é realizada em duas etapas em Goiás, sendo a primeira de 1º de maio a 15 de junho; e a segunda de 1º de novembro a 15 de dezembro. O prazo passou a ser de 45 dias, a partir da segunda etapa de 2023, a pedido do setor produtivo rural. A Agrodefesa atendeu a demanda, com o intuito de proporcionar tempo hábil de imunização de todo o rebanho nos municípios de alto risco para a doença. Para mais informações, acesse goias.gov.br/agrodefesa ou procure o escritório local da Agrodefesa.

Fotos: Enio Tavares, Hellian Patrick e Adalberto Ruchelle / Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás

 

 

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