Saúde

MEDICINA E SAÚDE: Tratamento japonês promete regeneração de dentes humanos

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Uma revolução na odontologia: os dentes humanos teriam capacidade regenerativa? Pesquisadores japoneses querem provar que sim. E a chave para isso pode estar lá na fase uterina. De acordo com um estudo publicado no periódico Science Advances, o caminho é a inativação do gene USAG-1, por meio de um tratamento com anticorpos.

Por que o gene USAG-1?
Genes são estruturas celulares responsáveis pelo controle de nossas características e pelo funcionamento do nosso organismo. USAG-1 é a sigla do gene-1 associado à sensibilização uterina (em inglês, uterine sensitization-associated gene). O processo de desenvolvimento dos dentes tem início com o surgimento da lâmina dentária, quando o tecido epitelial da gengiva começa a ficar mais espesso. E isso acontece ainda dentro do útero.

O estudo foi realizado por cientistas das Universidades de Kyoto e Fukui. Nos ensaios, eles suprimiram o gene USAG-1 utilizando anticorpos monoclonais, ou seja, cópias sintéticas criadas em laboratório a partir da clonagem de anticorpos específicos.

Esses anticorpos sintéticos são usados para tratar alguns tipos de cânceres e no desenvolvimento de vacinas. Na experiência japonesa, eles foram ministrados primeiro em camundongos e, na segunda etapa de testes, em furões. Uma única dose foi suficiente para o processo de regeneração dos dentes perdidos em ambas as espécies.
De acordo com um dos autores da pesquisa, Katsu Takahashi, professor sênior da Faculdade de Medicina da Universidade de Kyoto, os furões, assim como os humanos, são animais difiodontes. Ou seja, têm duas dentições ao longo da vida, como a maioria dos mamíferos.

“Nosso próximo plano é testar os anticorpos em outros animais, como porcos e cães”, explica o professor. Já os testes em seres humanos ainda vão demorar um bom tempo para acontecer. Mas, se tudo der certo, essa pode ser a esperança para adultos darem adeus aos implantes e dentaduras.

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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