Política
TAXA CAMARADA MP-DF: investiga empréstimo firmado por Flávio Bolsonaro para compra de mansão
O Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) abriu procedimento para investigar o empréstimo de um banco público ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para compra de uma mansão em Brasília.
A casa, localizada em um bairro nobre da capital federal, foi adquirida em janeiro deste ano por cerca de R$ 6 milhões. O imóvel fica em um terreno de 2.500 m² e tem 1.100 m² de área construída. A mansão é o 20º imóvel que o senador adquire nos últimos 16 anos. As informações são da Folha de S.Paulo.
O Banco de Brasília (BRB), ligado ao governo do Distrito Federal, financiou R$ 3,1 milhões. A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social do MP-DF busca saber se o empréstimo foi feito fora das condições normais para qualquer pessoa.
Ao fazer a portabilidade de salário para o banco e contratar produtos como cheque especial e cartão de crédito, o filho do presidente Jair Bolsonaro conseguiu uma taxa reduzida de 3,65%. A taxa efetiva, com encargos, é de 3,71%. Ele pode ainda ter de pagar a “taxa de balcão” de 4,75% caso desista dos produtos no meio do contrato.
A prestação assumida pelo parlamentar foi de cerca de R$ 18,7 mil por mês, valor que compromete 50% da renda de sua família. A renda líquida declarada por Flávio e sua esposa é de aproximadamente R$ 36,9 mil, valor menor do que o exigido pelo BRB para financiamento nessas condições.
O MP-DF abriu o procedimento no último dia 18 de março, após representação do deputado federal Ivan Valente (Psol-SP). A promotoria ainda reúne informações sobre o caso. O patrimônio do parlamentar não será analisado no procedimento, pois compete ao Ministério Público Federal.
O BRB afirma que as taxas de juros de seus produtos estão disponíveis a todos os seus clientes. O financiamento de Flávio seria uma operação de crédito tradicional da instituição, e 87% dos clientes que firmaram contrato semelhante tiveram acesso a taxas ainda menores.
Em março, o senador havia afirmado que comprou a mansão com dinheiro da venda de um imóvel no Rio de Janeiro, sem qualquer ilicitude.
Política
“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças
Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população
No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).
O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.
Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.
“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.
Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.
Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.
Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.
Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
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