Geral
Luziânia recebe 2 mil vagas de cursos gratuitos do Senac Goiás
Cuidador de Idoso, Assistente de Recursos Humanos, Técnicas de Vendas, Assistente Administrativo, Recepcionista, Estoquista, Assistente de Logística, Agente Comunitário de Saúde e Operador de Caixa são as opções de cursos disponíveis
O Sistema Fecomércio Sesc-Senac lança nesta quinta-feira (17), às 9h, na Prefeitura de Luziânia, o projeto Capacitar-se no município. O programa de capacitação profissional está ofertando mais de 2 mil vagas em 9 cursos gratuitos para à população cuja renda per capita não ultrapasse dois salários mínimos. A ação é uma parceria com a Prefeitura Municipal.
Segundo o presidente da Fecomércio GO, Marcelo Baiocchi, a oferta de cursos profissionalizantes têm como objetivo impulsionar a economia da região e oferecer oportunidade de emprego para a sociedade. “Se qualificarmos a mão-de-obra da população vamos atender a demanda de vagas ofertadas na cidade. Com profissionais capacitados, as empresas vão contratar, uma vez empregadas as pessoas terão condições de consumir e isso movimenta a economia”, destaca.
Para o diretor do Sesc-Senac, Leopoldo Veiga Jardim, o programa Capacitar-se é uma ferramenta de inclusão social. Ele também pontua que os cursos ofertados correspondem a atual necessidade do mercado de trabalho. “Vamos levar para Luziânia um projeto que irá transformar a vida das pessoas. Os cursos gratuitos do Senac são de alta qualidade e reconhecidos nacionalmente. O mercado de trabalho exige cada vez mais capacitação e é por isso estamos levando esses cursos para o município”, afirma.
O programa Capacitar-se faz parte do Programa Senac de Gratuidade (PSG). Os cursos são online e as vagas são para: Cuidador de Idoso; Assistente de Recursos Humanos; Técnicas de Vendas; Assistente Administrativo; Recepcionista; Estoquista; Assistente de Logística; Agente Comunitário de Saúde e Operador de Caixa.
Assim como Luziânia, o lançamento dos cursos gratuitos do programa Capacita-se já ocorreu nos municípios de Aparecida de Goiânia, Catalão, Goiânia, Itumbiara e Trindade.
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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