Geral
“Goiás terá moradia popular com menor parcela do país”, anuncia Daniel Vilela
Representando o governador Ronaldo Caiado, vice governador assina primeiro contrato do Programa Parcerias, com o Ministério das Cidades, em Rio Verde, onde serão construídas 224 casas
“Goiás terá moradia popular com a menor parcela do Brasil”, disse o vice-governador Daniel Vilela durante assinatura de parceria e ordem de serviço com o Ministério das Cidades para a construção de 224 casas em Rio Verde, no Sudoeste do Estado. A ação faz parte do recém-recriado programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. Vilela explicou que a prestação de baixo valor será possível graças ao subsídio pago pelo Governo de Goiás, por meio do Programa Pra Ter Onde Morar, que é de R$ 42 mil por unidade habitacional, o maior do país.
“Graças à prioridade dada pelo governador Ronaldo Caiado, será possível dar dignidade e um lar para as pessoas que não têm”, disse o vice-governador, que representou o chefe do Executivo estadual na assinatura do primeiro contrato do Programa Parcerias, do Ministério das Cidades, com a prefeitura de Rio Verde.
Presente ao evento, o ministro das Cidades Jader Filho destacou que o modelo adotado em Goiás será levado para todo o país. “Na semana passada, recebi o vice-governador em Brasília e ele me pôs em contato com o governador Ronaldo Caiado. Quero dizer que essa parceria com o Governo de Goiás vai resultar em milhares de moradias para os goianos”, assegurou o ministro.
As moradias em Rio Verde estão sendo erguidas em uma área doada pela prefeitura, que também fornecerá a infraestrutura para as obras. “Parcerias como essa dão a possibilidade de atender mais famílias no país, porque quando há a junção de esforços entre União, Estado e Municípios, as obras ficam mais baratas e, com isso, dá para levar para outros municípios que também necessitam”, justificou o ministro.
A documentação da prefeitura de Rio Verde, disponibilizando a área e infraestrutura para construção das moradias, estava parada no ministério há mais de um ano. “Em menos de 30 dias da visita do prefeito Paulo do Vale, estamos aqui hoje fazendo a liberação de 224 unidades”, comentou o ministro, reafirmando que serão construídas 2 milhões de unidades habitacionais em todo o país. O prefeito Paulo do Vale agradeceu o apoio dos governos federal e estadual, que destinarão à iniciativa recursos do FGTS e subsídio do programa Pra Ter Onde Morar.
Além do programa estadual, Daniel Vilela destacou a importância da parceria com o Minha Casa, Minha Vida e o Governo Federal. “Em breve estaremos anunciando outros programas do Ministério das Cidades, em parceria com o Governo de Goiás e os prefeitos em outras áreas, como saneamento e mobilidade”, anunciou o vice-governador de Goiás, parabenizando o presidente Lula pela recriação do Minha Casa, Minha Vida.
Fotos: Jota Eurípedes / Vice-governadoria – Governo de Goiás
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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