Saúde

Saúde alerta para casos de intoxicação de crianças por plantas

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Só este ano, estado registrou 98 casos de intoxicação por espécies como a “comigo-ninguém-pode”; governo orienta sobre prevenção e busca de atendimento médico

Pesquisas revelam que cerca de 2 mil casos de intoxicação por plantas são registrados todos os anos no Brasil, com prevalência de casos no público infantil. O último boletim do Centro de Informação e Assistência Tectonológica de Goiás (Ciatox), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), revela que houve 98 notificações em Goiás somente neste ano. Por isso, é necessário redobrar a vigilância e os cuidados para evitar reações graves.

Plantas ornamentais como a popular comigo-ninguém-pode provocam intoxicações, caso sejam ingeridas

Plantas ornamentais como a popular comigo-ninguém-pode provocam intoxicações, caso sejam ingeridas

As principais vítimas são crianças menores de 4 anos, em decorrência da curiosidade, fome e fácil acesso às plantas em ambiente doméstico. Os sintomas mais severos são gastrointestinais, respiratórios, distúrbios neurológicos, distúrbios cardiológicos e cutâneos. Conforme dados do Ciatox, as plantas que possuem cristais de oxalato de cálcio são as que mais causam acidentes, como begônia e espada-de-São-Jorge.

De acordo com a enfermeira Marina Fiqueiredo da Silva, especialista em toxicologia clínica, a maioria das plantas ornamentais são tóxicas. “As que mais causaram problemas foram comigo-ninguém-pode (25% dos casos) e zamicurca (21,5%). Também existe muita incidência em pinhão branco/roxo e mamona”, enumera. Se ingeridas, elas podem causar náusea, vômitos e diarreia, além de outras reações mais severas.

Prevenção e tratamento
O médico do Ciatox João Vasconcelos pontua que é fundamental adotar medidas preventivas que reduzam o risco de exposição às plantas. “Manter plantas venenosas fora do alcance das crianças é uma medida fundamental. Isso pode ser feito, por exemplo, posicionando vasos e jardineiras em locais elevados ou inacessíveis”, afirma. Vasconcelos ressalta ainda que é importante ensinar as crianças a não colocar na boca, comer folhas ou brincar com raízes desconhecidas.

É preciso ainda ter cuidado redobrado com plantas que liberam látex, que podem causar irritação na pele e mucosas, e não preparar chás caseiros ou remédios sem orientação médica. Além dessas medidas, é importante que os adultos estejam vigilantes e supervisionem as crianças em áreas com vegetação, como parques, praças e jardins. Em caso de suspeita de intoxicação por plantas, é essencial procurar atendimento médico imediatamente e, se possível, levar uma amostra da planta.

Nos casos de envenenamentos e intoxicações, a secretaria disponibiliza um telefone que funciona 24 horas para orientações: Ciatox – 0800 646 4350 ou 0800 722 6001.

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Saúde

Câncer pode ser detectado 7 anos antes com nova técnica

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Imagine se fosse possível detectar o câncer anos antes dos primeiros sintomas apenas com um exame de sangue? Uma pesquisa da Oxford Population Health nos aproxima dessa conquista médica. A análise encontrou proteínas que podem alertar sobre a doença com antecedência.

No total, foram identificadas 618 proteínas ligadas a 19 tipos diferentes de câncer, com 107 sendo coletadas em um grupo de pessoas diagnosticadas sete anos depois.

A busca pelas proteínas do câncer

  • O primeiro estudo analisou amostras de sangue de 44.000 pessoas – mais de 4 mil diagnosticadas com câncer depois do estudo – disponíveis no UK Biobank.
  • Comparando as amostras de pessoas com câncer e não, os pesquisadores encontraram 182 proteínas que podem indicar a doença três anos antes.
  • Posteriormente, em outra pesquisa de aprofundamento, a equipe investigou dados genéticos de 300.000 casos de câncer.
  • Assim, descobriram 40 proteínas no sangue associadas ao maior risco de nove tipos de câncer.
  • No fim de todas as análises, foram encontradas 618 proteínas ligadas a 19 tipos diferentes de câncer. 107 em um grupo de pessoas diagnosticadas 7 anos depois.
  • Essas proteínas parecem ter algum papel nas fases iniciais do desenvolvimento da doença.

Resumo da estrutura de pesquisa – Imagem: Nature Communications

Resumo da estrutura de pesquisa – Imagem: Nature Communications

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