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Soja responde por 73% das exportações do agro goiano no 1º semestre de 2023

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Soja foi o grande protagonista das exportações do agronegócio goiano no 1º semestre de 2023, Goiás faturou mais de US$ 6,1 bilhões com a exportação de produtos do agronegócio. Dados são da Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O complexo soja foi o grande protagonista das exportações do agronegócio goiano no 1º semestre de 2023. Segundo dados da plataforma Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat), a cadeia agroindustrial da soja foi responsável por 73,2% do total exportado na primeira metade do ano, seguida por carnes (15,05%) e cereais, farinhas e preparações (4,09%). Com toda a exportação do agro, Goiás faturou mais de US$ 6,1 bilhões no semestre.

Grande parceira comercial do estado, mais uma vez a China foi a principal cliente, respondendo sozinha por 59,91% das compras externas, o que equivale a cerca de US$ 3,65 bilhões. Seguem o país asiático o bloco da União Europeia (6,96%), Tailândia (3,5%), Indonésia (2,83%) e Vietnã (2,43%). No total, ainda de acordo com os dados da Agrostat, os produtores goianos venderam para mais de 100 países.

“O agronegócio tem papel crucial na economia goiana e é por isso que buscamos estratégias para promover o constante crescimento do setor. Nossos números são resultado do trabalho árduo dos agricultores e pecuaristas goianos, mas também do apoio do Governo de Goiás, que busca novas oportunidades para impulsionar ainda mais as exportações goianas. O fato de termos comercializado com mais de 100 países, por exemplo, mostra a diversificação e alcance dos nossos produtos no mercado internacional”, ressalta o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, Pedro Leonardo Rezende.

Apenas em julho de 2023 o estado de Goiás faturou US$ 1,1 bilhão com as exportações. Além do complexo soja (72,05%) e das carnes (19,39%), também teve destaque no mês o complexo sucroalcooleiro, com 3,49% de participação na comercialização externa. Outros produtos que fazem parte da exportação do agronegócio goiano são de origem animal, couros e afins; fibras e produtos têxteis; café, oleaginosos (excluindo-se a soja); e hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos, entre outros.

Agrostat
A Plataforma de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat) é mantida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A fonte dos dados, atualizados mensalmente, é o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) do Governo Federal. As análises foram feitas pela equipe da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa).

Foto: Divulgação Seapa / Secretaria de Estado de Agricultura – Governo de Goiás

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços

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Para evitar uma possível escalada no preço arroz, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai comprar o produto já industrializado e empacotado no mercado internacional. A informação foi dada nesta terça-feira (7) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Trata-se de um dos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

De acordo com o ministro, perdas na lavoura, em armazéns alagados e, principalmente, a dificuldade logística para escoar o produto, com rodovias interditadas, poderia criar uma situação de desabastecimento, elevando os preços no comércio.

“O problema é que teremos perdas do que ainda está na lavoura, e algumas coisas que já estão nos armazéns, nos silos, que estão alagados. Além disso, a grande dificuldade é a infraestrutura logística de tirar do Rio Grande do Sul, neste momento, e levar para os centros consumidores”, explicou. Os recursos para a compra pública de estoques de arroz empacotado serão viabilizados por meio da abertura de crédito extraordinário.

“Uma das medidas já está sendo preparada, uma medida provisória autorizando a Conab a fazer compras, na ordem de 1 milhão de toneladas, mas não é concorrer. A Conab não vai importar arroz e vender aos atacadistas, que são compradores dos produtos do agricultor. O primeiro momento é evitar desabastecimento, evitar especulação”, acrescentou o ministro. A MP depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, de um decreto legislativo que reconhece a calamidade pública no Rio Grande do Sul e, com isso, suspende os limites fiscais impostos pela legislação para a ampliação do orçamento. O decreto, já foi aprovado na Câmara dos Deputados, deve ser votado ainda nesta terça pelo Senado.

Na primeira etapa, o leilão de compra da Conab, uma empresa pública federal, será para 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia. “Se a gente for rápido na importação, a gente mantém [o preço] estável”, garantiu. O restante, até totalizar 1 milhão de toneladas, será importando conforme a avaliação de mercado. Essa cota ainda poderá ser elevada, se for necessário, assegurou o ministro.

Fávaro explicou que a Conab só deverá revender o produto no mercado interno diretamente para pequenos mercados, nas periferias das cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, para não afetar a relação dos produtores de arroz brasileiros com os atacadistas, que são seus principais clientes. Mais cedo, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia antecipado a informação de que o país poderia ter que importar arroz e feijão. No entanto, segundo o ministro Fávaro, apenas a importação de arroz será necessária.

O Brasil produz cerca de 10,5 milhões de toneladas de arroz, sendo que entre 7 e 8 milhões vêm de produtores gaúchos. O consumo interno anual, de 12 milhões de toneladas, supera a produção nacional, e o país já costuma importar o grão todos os anos.

Prorrogação de dívidas

O ministro Carlos Fávaro também informou ter se reunido, mais cedo, com representantes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul e 123 sindicatos rurais para avaliar as demandas do setor frente ao desastre causado pelas chuvas no estado. O titular da pasta da Agricultura adiantou que, a pedido dos produtores, o governo deverá analisar o pedido de  prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor.

A prorrogação é do pagamento de parcelas de empréstimos e operações financeiras de custeio e investimentos, contratadas pelos produtores. A medida precisa de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e pelo Banco Central. O órgão deverá realizar uma reunião extraordinária nos próximos dias para encaminhar o pleito dos produtores gaúchos.

Edição: Aline Leal / Agencia Brasil

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