Saúde
HGG realiza procedimento inédito para tratamento de aneurisma cerebral
Cirurgia, minimamente invasiva, foi possível graças aos investimentos estaduais feitos na unidade de saúde
O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), unidade do Governo de Goiás, realizou, nesta sexta-feira (13/10), uma cirurgia inédita para tratamento de aneurisma cerebral. O procedimento, minimamente invasivo, foi realizado em uma paciente de 53 anos, de forma totalmente gratuita. A cirurgia contou com o apoio do neurocirurgião Michel Frudit, que veio de São Paulo para auxiliar a equipe do HGG. “Esse tipo de técnica serve para tornar algo que é muito complexo em algo simples. Então, se for bem feito, vai ser um procedimento muito tranquilo, rápido, muito pouco invasivo, nada doloroso ou traumatizante para o paciente”, explicou.
A cirurgia, que não necessita de abertura do crânio, foi feita totalmente por imagem, com o auxílio de quatro monitores, ligados a um aparelho de hemodinâmica moderno avaliado em mais de R$ 2 milhões, adquirido pelo Estado há cerca de um ano. “O equipamento serve como se fosse uma extensão dos nossos óculos. Os materiais especiais utilizados levam o mesmo nome dos stents, que são utilizados em outros órgãos, mas não tem a função de dilatar ou de abrir alguma coisa que está entupida. Aqui, a função desse stent é eliminar o fluxo dentro do aneurisma”, pontuou o profissional, lembrando ainda que esse tipo de cirurgia tem hoje uma eficácia de aproximadamente 95%.
A situação da paciente requereu cuidados especiais, tendo em vista que a mulher possui comorbidade (hipertensão arterial) e fatores genéticos ligados ao aneurisma cerebral, como a morte do pai e do irmão pelo mesmo problema de saúde. “O aneurisma cerebral, uma vez que ele cresce, principalmente em pacientes hipertensos, que é o caso, pode levar à ruptura, chamada hemorragia subaracnóidea, com um prognóstico, ou seja, uma mortalidade de 50% aproximadamente”, relatou o médico neurorradiologista intervencionista do hospital, Antenor Tavares, que já fazia o acompanhamento do caso e liderou o procedimento realizado nesta sexta-feira.
De acordo com o médico e chefe do serviço de neurocirurgia do HGG, Herbert Almeida, o aneurisma é uma das patologias intracranianas mais complicadas, com alto índice de mortalidade. A equipe do hospital, já capacitada para lidar com situações como essa, agora conta com nova técnica, que deverá auxiliar centenas de pacientes. “A gente tem algumas opções de tratamento, uma delas é a abordagem direta por cirurgia aberta, com clipagem do aneurisma, que nós fazemos aqui. Outra opção é a intervenção endovascular, que é o que foi feito hoje. São poucos hospitais que têm essa opção no Brasil”, afirmou.
A cirurgia teve custos da ordem de R$ HGG realiza procedimento inédito para tratamento de aneurisma cerebral. Cirurgia, minimamente invasiva, foi possível graças aos investimentos estaduais feitos na unidade de saúde.
O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), unidade do Governo de Goiás, realizou, nesta sexta-feira (13/10), uma cirurgia inédita para tratamento de aneurisma cerebral. O procedimento, minimamente invasivo, foi realizado em uma paciente de 53 anos, de forma totalmente gratuita. A cirurgia contou com o apoio do neurocirurgião Michel Frudit, que veio de São Paulo para auxiliar a equipe do HGG. “Esse tipo de técnica serve para tornar algo que é muito complexo em algo simples. Então, se for bem feito, vai ser um procedimento muito tranquilo, rápido, muito pouco invasivo, nada doloroso ou traumatizante para o paciente”, explicou.
A cirurgia, que não necessita de abertura do crânio, foi feita totalmente por imagem, com o auxílio de quatro monitores, ligados a um aparelho de hemodinâmica moderno avaliado em mais de R$ 2 milhões, adquirido pelo Estado há cerca de um ano. “O equipamento serve como se fosse uma extensão dos nossos óculos. Os materiais especiais utilizados levam o mesmo nome dos stents, que são utilizados em outros órgãos, mas não tem a função de dilatar ou de abrir alguma coisa que está entupida. Aqui, a função desse stent é eliminar o fluxo dentro do aneurisma”, pontuou o profissional, lembrando ainda que esse tipo de cirurgia tem hoje uma eficácia de aproximadamente 95%.
A situação da paciente requereu cuidados especiais, tendo em vista que a mulher possui comorbidade (hipertensão arterial) e fatores genéticos ligados ao aneurisma cerebral, como a morte do pai e do irmão pelo mesmo problema de saúde. “O aneurisma cerebral, uma vez que ele cresce, principalmente em pacientes hipertensos, que é o caso, pode levar à ruptura, chamada hemorragia subaracnóidea, com um prognóstico, ou seja, uma mortalidade de 50% aproximadamente”, relatou o médico neurorradiologista intervencionista do hospital, Antenor Tavares, que já fazia o acompanhamento do caso e liderou o procedimento realizado nesta sexta-feira.
De acordo com o médico e chefe do serviço de neurocirurgia do HGG, Herbert Almeida, o aneurisma é uma das patologias intracranianas mais complicadas, com alto índice de mortalidade. A equipe do hospital, já capacitada para lidar com situações como essa, agora conta com nova técnica, que deverá auxiliar centenas de pacientes. “A gente tem algumas opções de tratamento, uma delas é a abordagem direta por cirurgia aberta, com clipagem do aneurisma, que nós fazemos aqui. Outra opção é a intervenção endovascular, que é o que foi feito hoje. São poucos hospitais que têm essa opção no Brasil”, afirmou.
A cirurgia teve custos da ordem de R$ 76 mil, apenas com materiais especiais (OPMEs), além de outros custos diretos e indiretos envolvidos, com recursos totalmente bancados pelo Fundo Estadual de Saúde. “É até de se admirar que isso esteja sendo feito em um hospital público, porque o SUS não paga por esse material. Então é de tirar o chapéu. Vocês estão de parabéns”, destacou o neurocirurgião Michel Frudit, de São Paulo.
O médico Antenor Tavares ressalta que a paciente recebeu alta neste sábado (14/10) e terá uma recuperação rápida. “A paciente está com pressão normal, sem cefaléia (dor de cabeça) e sem queixas. A recuperação neste caso foi em tempo recorde, além disso, ela teve alta da Unidade de Terapia Intensiva sem nenhum déficit. A partir de agora fará o tratamento contínuo com uso de medicamentos e exames de prevenção, para monitoramento da saúde”, conclui.
Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás76 mil, apenas com materiais especiais (OPMEs), além de outros custos diretos e indiretos envolvidos, com recursos totalmente bancados pelo Fundo Estadual de Saúde. “É até de se admirar que isso esteja sendo feito em um hospital público, porque o SUS não paga por esse material. Então é de tirar o chapéu. Vocês estão de parabéns”, destacou o neurocirurgião Michel Frudit, de São Paulo.
O médico Antenor Tavares ressalta que a paciente recebeu alta neste sábado (14/10) e terá uma recuperação rápida. “A paciente está com pressão normal, sem cefaléia (dor de cabeça) e sem queixas. A recuperação neste caso foi em tempo recorde, além disso, ela teve alta da Unidade de Terapia Intensiva sem nenhum déficit. A partir de agora fará o tratamento contínuo com uso de medicamentos e exames de prevenção, para monitoramento da saúde”, conclui.
Fotos: Idtech/ Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
Saúde
Câncer pode ser detectado 7 anos antes com nova técnica
Imagine se fosse possível detectar o câncer anos antes dos primeiros sintomas apenas com um exame de sangue? Uma pesquisa da Oxford Population Health nos aproxima dessa conquista médica. A análise encontrou proteínas que podem alertar sobre a doença com antecedência.
No total, foram identificadas 618 proteínas ligadas a 19 tipos diferentes de câncer, com 107 sendo coletadas em um grupo de pessoas diagnosticadas sete anos depois.
A busca pelas proteínas do câncer
- O primeiro estudo analisou amostras de sangue de 44.000 pessoas – mais de 4 mil diagnosticadas com câncer depois do estudo – disponíveis no UK Biobank.
- Comparando as amostras de pessoas com câncer e não, os pesquisadores encontraram 182 proteínas que podem indicar a doença três anos antes.
- Posteriormente, em outra pesquisa de aprofundamento, a equipe investigou dados genéticos de 300.000 casos de câncer.
- Assim, descobriram 40 proteínas no sangue associadas ao maior risco de nove tipos de câncer.
- No fim de todas as análises, foram encontradas 618 proteínas ligadas a 19 tipos diferentes de câncer. 107 em um grupo de pessoas diagnosticadas 7 anos depois.
- Essas proteínas parecem ter algum papel nas fases iniciais do desenvolvimento da doença.
-
Educação08/03/2022
Caldas Novas está entre as cidades com a melhor educação pública do Brasil
-
Geral30/12/2021
Caiado e Mendanha próximos de um empate técnico
-
Geral10/01/2022
Homem é levado para o Hospital de Urgências de Anápolis após levar aproximadamente 40 facadas em Terezópolis
-
Plantão Policial23/03/2022
Por ciúmes, homem esfaqueia amigo e é preso por homicídio tentado, em Itumbiara
-
Cidades10/01/2022
ENEL investe R$ 2,7 milhões para diminuir conta de energia as prefeituras de Goiatuba e Buriti Alegre
-
Cidades31/08/2021
INUSITADO: Hulk brasileiro diz estar arrependido com músculos gigantes
-
Cidades17/12/2021
MPGO RECOMENDA A PREFEITO DE CALDAS NOVAS ADOÇÃO DE MELHORIAS E ADEQUAÇÕES NO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA
-
Política20/03/2022
Condenado por tortura, Flávio Canedo, amasiado de Magda Mofatto continua comandando o PL e manda indireta para Major Vitor Hugo