Saúde

Ministério da Saúde libera recursos para combate à dengue em Goiás

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Secretário Rasível Santos se reúne com ministra Nísia Trindade e garante repasse ainda esta semana da primeira parcela dos R$ 18 milhões que serão destinados ao Estado

O Ministério da Saúde fará nesta semana o repasse da primeira parcela dos recursos destinados ao combate à epidemia da dengue em Goiás. O anúncio foi feito pela ministra Nísia Trindade, durante reunião com o secretário estadual de Saúde, Rasível Santos, nesta terça-feira (20). No total serão repassados ao Estado R$ 18 milhões, divididos em três parcelas.

Os recursos serão utilizados para intensificar as ações definidas pelo Gabinete de Combate às Arboviroses do Estado como manejo ambiental, assistência à saúde e regulação de leitos. O intuito é reduzir complicações evitáveis e óbitos pela doença transmitida pelo Aedes agypti.

Sensibilidade
“A reunião com a ministra foi fundamental para nos apoiar nessa questão do cuidado com a dengue, que é uma preocupação de Ronaldo Caiado, único governador médico nesse país e que tem grande sensibilidade para a saúde”, destacou Rasível Santos.

O secretário falou ainda da importância da participação da sociedade na luta conta as arboviroses. “Precisamos cuidar de nossas casas. Ninguém precisa ter dengue, ninguém precisa morrer por dengue. E temos a convicção de que só vamos vencer esse mosquito com muita união”, conclamou.

A ministra reafirmou seu compromisso com Goiás e com o país nesta batalha “Caiado tem razão ao dizer que é um absurdo, em pleno século 21, as pessoas ainda morrerem por dengue”, disse Nísia Trindade. “Mas juntos, governo federal, Congresso e estados, vamos trabalhar. E sabemos que isso está sendo feito em Goiás”, destacou.

O senador Jorge Kajuru intermediou a reunião e destacou os esforços do governador de Goiás para garantir proteção em todos os municípios. “Sabemos da preocupação e do trabalho do Ronaldo Caiado”, disse.

Investimentos
No encontro, a ministra adiantou ao secretário que a União vai garantir R$ 55 milhões para o custeio anual do Hospital Estadual de Águas Lindas. A unidade, que terá 170 leitos voltados à assistência materno-infantil, será entregue ainda este ano.

Nísia Trindade se comprometeu também a analisar a recompensação do limite financeiro de Média e Alta Complexidade (Teto MAC) do Estado. Do total, Goiás já recebeu R$ 150 milhões. Restam a receber mais R$ 350 milhões pelos recursos já investidos nessa área.

Fotos: Marco Monteiro: Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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