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Força do agro brasileiro é destaque durante visita de Caiado a feira no Rio Grande do Sul

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Governador de Goiás é convidado da 24ª edição da Expodireto Cotrijal, um dos maiores eventos agrícolas do país, e apresenta programas estaduais para o desenvolvimento do setor

A modernização do agronegócio foi destacada pelo governador Ronaldo Caiado durante passagem, na manhã desta segunda-feira (04/03), pela 24ª edição da Expodireto Cotrijal, realizada em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul. A convite da organização, Caiado visitou os estandes e trocou experiências sobre o desenvolvimento do agro na Região Sul. “Aqui temos uma agricultura de precisão que é referência, os maquinários mais modernos e tecnologia de ponta que é exportada para todo o Brasil”, afirmou.

Caiado fala a produtores rurais no Rio Grande do Sul: “agropecuária é sustentáculo da economia”

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Durante a solenidade de abertura, Caiado apresentou iniciativas de sucesso em Goiás, caso da Plataforma Ipê, que permitiu a simplificação da emissão de licenças ambientais, e do programa Estadual de Bioinsumos, criado em 2021. “Nós já temos 13 fábricas de bioinsumos instaladas em Goiás, produzindo de forma sustentável”. O governador também lembrou da relevância do agro brasileiro para o Produto Interno Bruto. Em 2023, o PIB do Brasil cresceu 2,9%, sendo que a alta foi puxada principalmente pela agropecuária que teve recorde de 15,1%.

O governador ainda falou sobre atualizações na legislação sobre construção de barragens, acesso a financiamentos, seguro rural e resultados da economia. “Goiás cresceu 6,1% no ano passado”, disse ao citar o desempenho do estado de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) no ano de 2023, divulgado pelo Banco Central (BC), o maior nível em 13 anos. A média nacional no mesmo período foi de 2,4%.

A Expodireto Cotrijal
Um dos maiores eventos de agronegócio do mundo, a Expodireto Cotrijal reúne 577 expositores em uma área de 131 hectares. A expectativa é receber 320 mil visitantes até o final da programação, na sexta-feira (08/03). “Nós realizamos a organização com muito carinho e dedicação, para que tenhamos um palco em busca da informação, da tecnologia, inovação e oportunidade de negócios”, projetou o presidente da Cooperativa Agropecuária e Industrial (Cotrijal), Nei César Manica. Na última edição, a feira movimentou R$ 7,04 bilhões em negócios.

Além de Caiado, também participaram da cerimônia autoridades como o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Adolfo Brito, o prefeito de Não-Me-Toque, Gilson dos Santos, e o governador Eduardo Leite, que elogiou as ações desenvolvidas em Goiás. “Caiado traz aqui um exemplo de como a capacidade de produzir e gerar riqueza vem do empreendedorismo, alavancado na medida em que o poder público garante segurança, empréstimos e estradas que permitem escoamento”, explicou.

Exportações
Goiás encerrou o ano de 2023 com arrecadação de US$ 12,1 bilhões em vendas externas de produtos agrícolas, com 21,9 milhões de toneladas exportadas. O produto mais comercializado é a soja, com 62,5% de participação nas exportações. Nesse sentido, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que pretende continuar trabalhando pela abertura de mercados. “Foram 20 missões institucionais lideradas recentemente pelo Ministério da Agricultura e que resultaram, até esse momento, em 96 novos mercados abertos para a agropecuária brasileira”, salientou.

Fotos: Chico Pinheyro / Secretaria de Comunicação de Goiás – Governo de Goiás

 

 

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços

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Para evitar uma possível escalada no preço arroz, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai comprar o produto já industrializado e empacotado no mercado internacional. A informação foi dada nesta terça-feira (7) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Trata-se de um dos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

De acordo com o ministro, perdas na lavoura, em armazéns alagados e, principalmente, a dificuldade logística para escoar o produto, com rodovias interditadas, poderia criar uma situação de desabastecimento, elevando os preços no comércio.

“O problema é que teremos perdas do que ainda está na lavoura, e algumas coisas que já estão nos armazéns, nos silos, que estão alagados. Além disso, a grande dificuldade é a infraestrutura logística de tirar do Rio Grande do Sul, neste momento, e levar para os centros consumidores”, explicou. Os recursos para a compra pública de estoques de arroz empacotado serão viabilizados por meio da abertura de crédito extraordinário.

“Uma das medidas já está sendo preparada, uma medida provisória autorizando a Conab a fazer compras, na ordem de 1 milhão de toneladas, mas não é concorrer. A Conab não vai importar arroz e vender aos atacadistas, que são compradores dos produtos do agricultor. O primeiro momento é evitar desabastecimento, evitar especulação”, acrescentou o ministro. A MP depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, de um decreto legislativo que reconhece a calamidade pública no Rio Grande do Sul e, com isso, suspende os limites fiscais impostos pela legislação para a ampliação do orçamento. O decreto, já foi aprovado na Câmara dos Deputados, deve ser votado ainda nesta terça pelo Senado.

Na primeira etapa, o leilão de compra da Conab, uma empresa pública federal, será para 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia. “Se a gente for rápido na importação, a gente mantém [o preço] estável”, garantiu. O restante, até totalizar 1 milhão de toneladas, será importando conforme a avaliação de mercado. Essa cota ainda poderá ser elevada, se for necessário, assegurou o ministro.

Fávaro explicou que a Conab só deverá revender o produto no mercado interno diretamente para pequenos mercados, nas periferias das cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, para não afetar a relação dos produtores de arroz brasileiros com os atacadistas, que são seus principais clientes. Mais cedo, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia antecipado a informação de que o país poderia ter que importar arroz e feijão. No entanto, segundo o ministro Fávaro, apenas a importação de arroz será necessária.

O Brasil produz cerca de 10,5 milhões de toneladas de arroz, sendo que entre 7 e 8 milhões vêm de produtores gaúchos. O consumo interno anual, de 12 milhões de toneladas, supera a produção nacional, e o país já costuma importar o grão todos os anos.

Prorrogação de dívidas

O ministro Carlos Fávaro também informou ter se reunido, mais cedo, com representantes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul e 123 sindicatos rurais para avaliar as demandas do setor frente ao desastre causado pelas chuvas no estado. O titular da pasta da Agricultura adiantou que, a pedido dos produtores, o governo deverá analisar o pedido de  prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor.

A prorrogação é do pagamento de parcelas de empréstimos e operações financeiras de custeio e investimentos, contratadas pelos produtores. A medida precisa de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e pelo Banco Central. O órgão deverá realizar uma reunião extraordinária nos próximos dias para encaminhar o pleito dos produtores gaúchos.

Edição: Aline Leal / Agencia Brasil

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