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Na Tecnoshow, Caiado destaca obras de infraestrutura que beneficiam o agro

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Na abertura da feira agrícola, em Rio Verde, governador apresenta obras bancadas com recursos do Fundeinfra nas GOs-210 e 174. Investimento é de R$ 130 milhões

Os investimentos em infraestrutura para expandir as fronteiras agrícolas em Goiás foram destaque no discurso do governador Ronaldo Caiado durante a abertura da 21ª edição da Tecnoshow Comigo, nesta segunda-feira (08/04), em Rio Verde. “Somente em Rio Verde, são R$ 130 milhões investidos”, afirmou, citando números do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra). Entre as obras, estão a pavimentação em concreto do trecho urbano da GO-210, e a duplicação de trecho da GO-174, na entrada da Tecnoshow.

Governador Ronaldo Caiado e primeira-dama Gracinha Caiado participam da abertura da Tecnoshow Comigo, em Rio Verde

Governador Ronaldo Caiado e primeira-dama Gracinha Caiado participam da abertura da Tecnoshow Comigo, em Rio Verde

Segundo Caiado, o aumento da produção traz a necessidade de “adequar as rodovias à passagem de bitrens e carretas cada vez maiores”. No caso da GO-174, o valor estimado da obra, já em fase de licitação, é de mais de R$ 80 milhões, o empreendimento facilita o acesso à região onde é realizada anualmente a feira. Na GO-210, a substituição do asfalto atual pelo pavimento rígido (concreto) está em andamento e equivale a um aporte de mais de R$ 50 milhões. A terceira intervenção que será realizada na região de Rio Verde é a pavimentação da GO-570, no trecho que liga a BR-060 ao anel viário.

O governador lembrou que essas obras são bancadas pelo Fundeinfra, após diálogo com o setor agropecuário para definição dos investimentos prioritários. Ainda, destacou a importância do campo para a geração de riqueza no estado. “Crescemos acima da média nacional. Se não fosse pela agropecuária, isso não seria possível”, disse, em referência ao avanço de 4,4% no PIB de 2023, projetado por pesquisas internas do governo. “O setor produtivo tem sido grande parceiro na infraestrutura e é protagonista na escolha das obras executadas pelo fundo”, apontou o secretário de Estado da Infraestrutura, Pedro Sales.

“As obras são direcionadas exatamente àqueles pontos onde a agricultura está em expansão”, reconheceu o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, José Mário Schreiner, também presente na solenidade. Já o prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale, destacou o empenho de Caiado em destravar obras. “Quando quer faz, e o nosso governador está fazendo”, destacou. O vice-governador Daniel Vilela salientou que o Estado atua para “ampliar a competitividade” do agro.

Participação
Ao lado da coordenadora do Goiás Social e primeira dama, Gracinha Caiado, o governador também oficializou a instalação do Poder Executivo no município durante a Tecnoshow. O evento deve receber cerca de 138 mil pessoas e movimentar mais de R$ 11 bilhões em negócios até a próxima sexta-feira (12/04).

Ao lado de 650 expositores, o Governo de Goiás, em parceria com a prefeitura de Rio Verde, mantém um estande no local, com propósito de apresentar os programas da gestão estadual, solucionar dúvidas e prestar serviços aos produtores rurais e visitantes. A programação geral prevê 100 horas de palestras e cursos, bem como a exposição de mil animais, espalhados por uma área total de 170 hectares.

“Esta já é a segunda feira mais importante do país”, afirmou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Henrique Fávaro, ao enaltecer o protagonismo de Goiás no cenário nacional. “No ano passado, tivemos aqui 635 empresas, este ano são 690. Aumentamos a área e estamos mostrando novas tecnologias para agricultura e pecuária, em uma feira extremamente completa”, finalizou o presidente da cooperativa Comigo, Antônio Chavaglia.

Fotos: André Saddi e Rômulo Carvalho / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços

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Para evitar uma possível escalada no preço arroz, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai comprar o produto já industrializado e empacotado no mercado internacional. A informação foi dada nesta terça-feira (7) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Trata-se de um dos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

De acordo com o ministro, perdas na lavoura, em armazéns alagados e, principalmente, a dificuldade logística para escoar o produto, com rodovias interditadas, poderia criar uma situação de desabastecimento, elevando os preços no comércio.

“O problema é que teremos perdas do que ainda está na lavoura, e algumas coisas que já estão nos armazéns, nos silos, que estão alagados. Além disso, a grande dificuldade é a infraestrutura logística de tirar do Rio Grande do Sul, neste momento, e levar para os centros consumidores”, explicou. Os recursos para a compra pública de estoques de arroz empacotado serão viabilizados por meio da abertura de crédito extraordinário.

“Uma das medidas já está sendo preparada, uma medida provisória autorizando a Conab a fazer compras, na ordem de 1 milhão de toneladas, mas não é concorrer. A Conab não vai importar arroz e vender aos atacadistas, que são compradores dos produtos do agricultor. O primeiro momento é evitar desabastecimento, evitar especulação”, acrescentou o ministro. A MP depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, de um decreto legislativo que reconhece a calamidade pública no Rio Grande do Sul e, com isso, suspende os limites fiscais impostos pela legislação para a ampliação do orçamento. O decreto, já foi aprovado na Câmara dos Deputados, deve ser votado ainda nesta terça pelo Senado.

Na primeira etapa, o leilão de compra da Conab, uma empresa pública federal, será para 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia. “Se a gente for rápido na importação, a gente mantém [o preço] estável”, garantiu. O restante, até totalizar 1 milhão de toneladas, será importando conforme a avaliação de mercado. Essa cota ainda poderá ser elevada, se for necessário, assegurou o ministro.

Fávaro explicou que a Conab só deverá revender o produto no mercado interno diretamente para pequenos mercados, nas periferias das cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, para não afetar a relação dos produtores de arroz brasileiros com os atacadistas, que são seus principais clientes. Mais cedo, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia antecipado a informação de que o país poderia ter que importar arroz e feijão. No entanto, segundo o ministro Fávaro, apenas a importação de arroz será necessária.

O Brasil produz cerca de 10,5 milhões de toneladas de arroz, sendo que entre 7 e 8 milhões vêm de produtores gaúchos. O consumo interno anual, de 12 milhões de toneladas, supera a produção nacional, e o país já costuma importar o grão todos os anos.

Prorrogação de dívidas

O ministro Carlos Fávaro também informou ter se reunido, mais cedo, com representantes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul e 123 sindicatos rurais para avaliar as demandas do setor frente ao desastre causado pelas chuvas no estado. O titular da pasta da Agricultura adiantou que, a pedido dos produtores, o governo deverá analisar o pedido de  prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor.

A prorrogação é do pagamento de parcelas de empréstimos e operações financeiras de custeio e investimentos, contratadas pelos produtores. A medida precisa de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e pelo Banco Central. O órgão deverá realizar uma reunião extraordinária nos próximos dias para encaminhar o pleito dos produtores gaúchos.

Edição: Aline Leal / Agencia Brasil

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