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Resultado preliminar do Programa de Aquisição de Alimentos exclusivo para Quilombolas é divulgado

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Edital selecionou propostas de agricultores familiares quilombolas para o fornecimento de itens hortifrutigranjeiros a serem doados para entidades sociais (Foto: Rafael Zart/MDS)

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), divulga o resultado preliminar do Chamamento Público nº 01/2024, referente ao Programa de Aquisição de Alimentos do Estado de Goiás – PAA Federal Quilombola, na modalidade Compra com Doação Simultânea. O edital selecionou agricultores familiares pertencentes à população quilombola para o fornecimento de itens hortifrutigranjeiros a serem doados para entidades sociais.

A Comissão Especial do Programa de Aquisição de Alimentos no Estado de Goiás – PAA Goiás recebeu o total de 139 propostas, ranqueadas conforme os 11 critérios de priorização estabelecidos no edital de chamamento. Desse total, 69 propostas foram consideradas classificadas, e outras 35 foram incluídas no cadastro reserva.

As 139 propostas recebidas tiveram origem em 13 cidades, sendo Flores de Goiás (45) e Cavalcante (40) os municípios com mais cadastros, seguidos de Cidade Ocidental (14) e Teresina de Goiás (14).

Confira o resultado preliminar aqui! 

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, enfatiza a importância da realização de um edital exclusivamente reservado para a população Quilombola, garantindo a oportunidade de desenvolvimento social para essas comunidades. “O trabalho está apenas começando. Vamos cumprir as etapas restantes do edital e depois focar na produção e repasse destes alimentos às famílias carentes”, acrescenta.

A partir de agora, os interessados terão prazo de 2 dias (12 e 13 de abril) para apresentarem recursos às decisões. Os recursos devem ser interpostos através da Plataforma do Programa de Aquisição de Alimentos de Goiás – Plataforma PAA Goiás (paaestadual.sistemas.go.gov.br). O resultado definitivo será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia 16 de abril.

Próximas etapas

Após a confirmação dos resultados finais, os produtores selecionados devem aguardar a liberação das entregas dos produtos, que acontece após a indicação das entidades sociais encarregadas de receber e distribuir os alimentos no município. Além disso, será publicado um calendário de entregas, a fim de que os produtores possam se programar adequadamente.

A expectativa é que o fornecimento dos alimentos às entidades sociais identificadas e cadastradas ocorra entre os meses de maio e novembro. Os produtos adquiridos serão distribuídos de forma imediata, de forma que as aquisições ocorrerão de maneira frequente, com entregas parceladas conforme a produção e a capacidade de recebimento das unidades recebedoras.

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços

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Para evitar uma possível escalada no preço arroz, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai comprar o produto já industrializado e empacotado no mercado internacional. A informação foi dada nesta terça-feira (7) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Trata-se de um dos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

De acordo com o ministro, perdas na lavoura, em armazéns alagados e, principalmente, a dificuldade logística para escoar o produto, com rodovias interditadas, poderia criar uma situação de desabastecimento, elevando os preços no comércio.

“O problema é que teremos perdas do que ainda está na lavoura, e algumas coisas que já estão nos armazéns, nos silos, que estão alagados. Além disso, a grande dificuldade é a infraestrutura logística de tirar do Rio Grande do Sul, neste momento, e levar para os centros consumidores”, explicou. Os recursos para a compra pública de estoques de arroz empacotado serão viabilizados por meio da abertura de crédito extraordinário.

“Uma das medidas já está sendo preparada, uma medida provisória autorizando a Conab a fazer compras, na ordem de 1 milhão de toneladas, mas não é concorrer. A Conab não vai importar arroz e vender aos atacadistas, que são compradores dos produtos do agricultor. O primeiro momento é evitar desabastecimento, evitar especulação”, acrescentou o ministro. A MP depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, de um decreto legislativo que reconhece a calamidade pública no Rio Grande do Sul e, com isso, suspende os limites fiscais impostos pela legislação para a ampliação do orçamento. O decreto, já foi aprovado na Câmara dos Deputados, deve ser votado ainda nesta terça pelo Senado.

Na primeira etapa, o leilão de compra da Conab, uma empresa pública federal, será para 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia. “Se a gente for rápido na importação, a gente mantém [o preço] estável”, garantiu. O restante, até totalizar 1 milhão de toneladas, será importando conforme a avaliação de mercado. Essa cota ainda poderá ser elevada, se for necessário, assegurou o ministro.

Fávaro explicou que a Conab só deverá revender o produto no mercado interno diretamente para pequenos mercados, nas periferias das cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, para não afetar a relação dos produtores de arroz brasileiros com os atacadistas, que são seus principais clientes. Mais cedo, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia antecipado a informação de que o país poderia ter que importar arroz e feijão. No entanto, segundo o ministro Fávaro, apenas a importação de arroz será necessária.

O Brasil produz cerca de 10,5 milhões de toneladas de arroz, sendo que entre 7 e 8 milhões vêm de produtores gaúchos. O consumo interno anual, de 12 milhões de toneladas, supera a produção nacional, e o país já costuma importar o grão todos os anos.

Prorrogação de dívidas

O ministro Carlos Fávaro também informou ter se reunido, mais cedo, com representantes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul e 123 sindicatos rurais para avaliar as demandas do setor frente ao desastre causado pelas chuvas no estado. O titular da pasta da Agricultura adiantou que, a pedido dos produtores, o governo deverá analisar o pedido de  prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor.

A prorrogação é do pagamento de parcelas de empréstimos e operações financeiras de custeio e investimentos, contratadas pelos produtores. A medida precisa de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e pelo Banco Central. O órgão deverá realizar uma reunião extraordinária nos próximos dias para encaminhar o pleito dos produtores gaúchos.

Edição: Aline Leal / Agencia Brasil

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