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Economia

Caiado assina projeto que cria Política Estadual de Combustíveis de Goiás

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Proposta será apreciada pela Assembleia Legislativa e visa valorizar produção local com benefício fiscal para etanol hidratado

O governador Ronaldo Caiado assinou, na quinta-feira (11/04), o Projeto de Lei que cria a Política Estadual Combustíveis de Goiás. O objetivo é valorizar a produção local de biocombustíveis, fortalecer a indústria estadual, agregar valor à produção agrícola e fomentar o crescimento econômico regional. “Acredito na ciência, no investimento, no talento, na inovação e na tecnologia”, pontuou Caiado ao garantir que o texto será enviado para apreciação da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) o mais breve possível.

A medida busca incentivar o consumo de combustível sustentável; fomentar a produção local de biocombustíveis; valorizar recursos energéticos renováveis; incentivar a aquisição e utilização de veículos elétricos e híbridos, bem como promover a instalação de pontos de recargas para eles; realizar a competitividade goiana no mercado nacional e reduzir a produção dos gases de efeito estufa. “Acreditem e invistam em Goiás”, declarou Caiado ao lado da primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado, durante assinatura do texto, realizada em encontro com empresários do setor no Palácio das Esmeraldas.

Outras ações previstas são a expansão de benefício fiscal do etanol hidratado de milho para o etanol proveniente de qualquer matéria-prima, por meio de projeto de lei; decreto que amplia o benefício fiscal do etanol anidro; e uma legislação que estimula o abastecimento da frota pública estadual com etanol. Ao fomentar a produção e consumo de biocombustíveis, Goiás se alinha a práticas sustentáveis que reduzem emissões de gases de efeito estufa (GEE), promovem o desenvolvimento regional e estimulam a economia.

O presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol de Goiás (Sifaeg), André Rocha, declarou que o ato do governador marca “a retomada do setor de bioenergia do estado”. Ele afirmou que o setor reconhece as contrapartidas que a atual gestão promove em prol dos investidores. Citou, como exemplo, o reforço na segurança, a aplicação de uma lei ambiental moderna, além dos resultados positivos na saúde, educação e ações sociais.

“Não tem estado melhor para se investir no país do que Goiás”, frisou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel. “Amo a indústria. Queremos fazer com que cada vez mais a indústria de Goiás possa ser o melhor lugar para vocês empreenderem”, concluiu em discurso aos empresários. “Goiás está de portas abertas. Vivemos um momento de muito otimismo, crescimento e prosperidade. Fruto de um trabalho planejado e inteligente”, revelou o vice-governador Daniel Vilela.

Ronaldo Caiado anuncia projeto em encontro com empresários: “Acreditem e invistam em Goiás”

Ronaldo Caiado anuncia projeto em encontro com empresários: “Acreditem e invistam em Goiás”

Participaram do encontro representantes de quatro usinas sucroenergéticas do estado: BP/Bungue, que possui unidades em Itumbiara e Edeia; Nardini Agroindustrial, localizada em Aporé; CerradinhoBio, instalada em Chapadão do Céu; e o grupo goiano Vale do Verdão.

Destaque nacional
De acordo com informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre a safra 2023/2024, Goiás deve se manter como terceiro maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil, com 76 milhões de toneladas. A produção de etanol está estimada em 5,5 bilhões de litros, o que deve colocar o estado na segunda posição nacional. Nos dois casos, São Paulo ocupa a liderança do ranking.

Em termos de bioeletricidade, Goiás é o quarto colocado, com 10% da produção nacional, atrás de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. As informações são da União da Agroindústria Canavieira (Unica).

Investimentos
Entre as ações do Governo de Goiás para apoiar ao setor, destaca-se a recuperação da malha viária. Um exemplo é a obra de pavimentação da GO-487, que liga Edeia, Vicentinópolis e Porteirão, executada em parceria com a Usina Caçu de Açúcar e Álcool. As empresas podem ainda aderir ao programa Pró-Goiás, que oferece crédito outorgado e redução do percentual para o pagamento do Fundo de Proteção Social do Estado (Protege).

Fotos: Adalberto Ruchelle / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

 

 

Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve"

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Economia

BNDES volta a reduzir juros de linha para exportações brasileiras e torna melhorias permanentes

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Medida do Plano mais Produção do BNDES amplia a competitividade da indústria nacional no mercado externo, principalmente das empresas de micro, pequeno e médio porte. Novas condições passam a ser permanentes para a linha Exim Pré-Embarque, após os resultados obtidos com as reduções temporárias em 2023 e no início de 2024.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promoveu nova redução de juros no BNDES Exim Pré-Embarque, linha de crédito que financia a produção de bens nacionais voltados à exportação. As melhorias no produto também passam a ser permanentes, já que deixam de existir duas limitações: um orçamento restrito a R$ 2 bilhões para operações com os juros mais baixos e teto de R$ 150 milhões em financiamentos ao ano por cliente.

No caso das micro, pequenas e médias empresas, o spread (remuneração que o cliente paga ao BNDES ao obter um financiamento) de 0,5% ao ano passa a ser fixo. Essa taxa vigorou durante curto período no início deste ano, mas, fora das condições especiais que agora se tornam perenes, essa remuneração do BNDES poderia chegar a até 1,30% a.a.

No caso das grandes empresas, a nova remuneração do Banco fica limitada a 0,8% ao ano, se o financiamento for para exportação de bens de capital (produtos industrializados de maior valor agregado), ou 1,05% a.a., se o produto a ser exportado for bens de consumo. Nas antigas condições do BNDES Exim Pré-Embarque, essas taxas eram de, respectivamente, 1,05% a.a. e R$ 1,30% a.a.

“Mais de 90% do mercado mundial está fora do Brasil, por isso, baratear o custo do financiamento das exportações de empresas brasileiras é fundamental para que a indústria tenha condições de ampliar mercados, ganhar escala e ser mais competitiva. E o resultado é todo em benefício do país, com geração de emprego e de renda, objetivos centrais do governo do presidente Lula”, Aloizio Mercadante.

Mais de 90% do mercado mundial está fora do Brasil, por isso, baratear o custo do financiamento das exportações de empresas brasileiras é fundamental para que a indústria tenha condições de ampliar mercados, ganhar escala e ser mais competitiva. E o resultado é todo em benefício do país, com geração de emprego e de renda, objetivos centrais do governo do presidente Lula” Aloizio Mercadante, presidente do BNDES

O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco, José Luis Gordon, ressaltou ainda que “a ampliação do apoio à exportação é um dos objetivos que compõem a Estratégia de Longo Prazo do BNDES e que a redução do spread nas linhas de pré-embarque compõe um dos eixos do Programa Nova Indústria Brasil, do Governo Federal”.

As novas condições são válidas tanto para operações diretas (realizadas pelo cliente diretamente com o BNDES e que precisam ter um valor mínimo de R$ 20 milhões) quanto para as chamadas operações indiretas (aquelas que não possuem valor mínimo e que são realizadas por meio de um agente financeiro intermediário, a exemplo de bancos comerciais ou de montadoras).

CUSTO FINANCEIRO — Além dos novos spreads do BNDES, o custo financeiro total das operações do produto BNDES Exim Pré-Embarque é composto do custo financeiro (que pode ser TLP, Selic, ou SOFR, por exemplo) mais o spread de risco. No caso das operações indiretas, o spread de risco é substituído por uma taxa de 0,15% ao ano. Para esses casos, há também a remuneração do agente financeiro que é negociada diretamente entre esse e o exportador.

Em termos históricos, o BNDES Exim Pré-embarque já atendeu a mais de 1.500 empresas exportadoras brasileiras, tendo desembolsado mais de US$ 60 bilhões no período. Utilizado pelos produtores nacionais como forma de reduzir o custo de capital de giro para produção, a linha aumenta a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional e é o produto voltado à exportação mais acessado do Banco, tanto em valor desembolsado quanto em número de companhias nacionais apoiadas.

Além da pulverização dos recursos entre mais empresas, o BNDES Exim Pré-embarque também contribui para desenvolver a cadeia produtiva nacional, uma vez que o financiamento fornecido pelo BNDES exige um conteúdo nacional mínimo nos bens a serem comercializados no exterior.

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