Agro

Caiado reforça importância de projeto educativo Agrinho, da Faeg

Publicado

em

Governador participa de premiação do Agrinho 2023, que reconhece melhores iniciativas de escolas públicas para desenvolver o campo de forma sustentável

“Goiás hoje é exemplo para o país. O trabalho da Faeg é muito importante pela representatividade que ela tem e por sua capacidade de transformar vidas e qualificar pessoas no interior do estado”, disse o governador Ronaldo Caiado nesta sexta-feira (1°/12). A fala é uma referência à parceria do Estado, por meio da rede pública de ensino, com o Programa Agrinho, da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). Na edição deste ano, a iniciativa premiou 300 alunos e professores.

Caiado participa de premiação do Programa Agrinho, em Goiânia

Caiado participa de premiação do Programa Agrinho, em Goiânia

Durante cerimônia realizada nesta manhã, no Centro de Convenções da PUC Goiás, o presidente do Sistema Faeg/Senar/Ifag, José Mário Schreiner, destacou que o desenvolvimento do projeto e o avanço na produção rural só foram possíveis graças ao trabalho do Governo de Goiás para restabelecer a segurança no campo. “Hoje, com a patrulha rural, temos a tranquilidade de viver com a nossa família no campo, temos infraestrutura”, disse.

A competição envolveu mais de 2 mil alunos, educadores e gestores escolares dos 246 municípios goianos. O Prêmio Agrinho é realizado há 16 anos como uma ação de educação e responsabilidade social do Sistema, e já atingiu a marca de 2 milhões de alunos, 82 mil professores (e gestores escolares) e 9 mil instituições de ensino participantes. Este ano, o tema foi “Acolher, empreender e preservar”. Entre os prêmios, os estudantes ganharam dois carros e duas motos zero km.

Prevenção
Caiado aproveitou a oportunidade para convocar a comunidade escolar para um reforço no combate à dengue em todo o estado. O chefe do Executivo alertou que o país vem registrando casos da doença com o sorotipo 3, que pode ser mais grave que as outras formas mais comuns. “Tenha atenção na sua casa. Se tem algum local que você suspeita que é área pública, denuncie. Vocês sabem que o problema da dengue não é só de governo, mas também da sociedade e do cidadão”, enfatizou.

Fotos: Lucas Diener / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

COMENTE ABAIXO:

Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

Propaganda

Agro

Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços

Publicados

em

Para evitar uma possível escalada no preço arroz, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai comprar o produto já industrializado e empacotado no mercado internacional. A informação foi dada nesta terça-feira (7) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Trata-se de um dos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

De acordo com o ministro, perdas na lavoura, em armazéns alagados e, principalmente, a dificuldade logística para escoar o produto, com rodovias interditadas, poderia criar uma situação de desabastecimento, elevando os preços no comércio.

“O problema é que teremos perdas do que ainda está na lavoura, e algumas coisas que já estão nos armazéns, nos silos, que estão alagados. Além disso, a grande dificuldade é a infraestrutura logística de tirar do Rio Grande do Sul, neste momento, e levar para os centros consumidores”, explicou. Os recursos para a compra pública de estoques de arroz empacotado serão viabilizados por meio da abertura de crédito extraordinário.

“Uma das medidas já está sendo preparada, uma medida provisória autorizando a Conab a fazer compras, na ordem de 1 milhão de toneladas, mas não é concorrer. A Conab não vai importar arroz e vender aos atacadistas, que são compradores dos produtos do agricultor. O primeiro momento é evitar desabastecimento, evitar especulação”, acrescentou o ministro. A MP depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, de um decreto legislativo que reconhece a calamidade pública no Rio Grande do Sul e, com isso, suspende os limites fiscais impostos pela legislação para a ampliação do orçamento. O decreto, já foi aprovado na Câmara dos Deputados, deve ser votado ainda nesta terça pelo Senado.

Na primeira etapa, o leilão de compra da Conab, uma empresa pública federal, será para 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia. “Se a gente for rápido na importação, a gente mantém [o preço] estável”, garantiu. O restante, até totalizar 1 milhão de toneladas, será importando conforme a avaliação de mercado. Essa cota ainda poderá ser elevada, se for necessário, assegurou o ministro.

Fávaro explicou que a Conab só deverá revender o produto no mercado interno diretamente para pequenos mercados, nas periferias das cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, para não afetar a relação dos produtores de arroz brasileiros com os atacadistas, que são seus principais clientes. Mais cedo, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia antecipado a informação de que o país poderia ter que importar arroz e feijão. No entanto, segundo o ministro Fávaro, apenas a importação de arroz será necessária.

O Brasil produz cerca de 10,5 milhões de toneladas de arroz, sendo que entre 7 e 8 milhões vêm de produtores gaúchos. O consumo interno anual, de 12 milhões de toneladas, supera a produção nacional, e o país já costuma importar o grão todos os anos.

Prorrogação de dívidas

O ministro Carlos Fávaro também informou ter se reunido, mais cedo, com representantes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul e 123 sindicatos rurais para avaliar as demandas do setor frente ao desastre causado pelas chuvas no estado. O titular da pasta da Agricultura adiantou que, a pedido dos produtores, o governo deverá analisar o pedido de  prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor.

A prorrogação é do pagamento de parcelas de empréstimos e operações financeiras de custeio e investimentos, contratadas pelos produtores. A medida precisa de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e pelo Banco Central. O órgão deverá realizar uma reunião extraordinária nos próximos dias para encaminhar o pleito dos produtores gaúchos.

Edição: Aline Leal / Agencia Brasil

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CATEGORIAS

CATEGORIAS

CATEGORIAS

CATEGORIAS

MAIS LIDAS DA SEMANA