Saúde

Estado e municípios realizam mais de 331 mil procedimentos cirúrgicos em 2023

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Com esforços do Governo de Goiás, fila para cirurgias eletivas teve redução de 54%. Sistema de unificação de dados criado pela SES-GO foi escolhido pelo Ministério da Saúde como projeto piloto para o país

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), e os municípios goianos, realizaram 331,5 mil cirurgias de janeiro a outubro deste ano. O aumento da produção nos hospitais estaduais nas urgências e nos procedimentos programados promoveram redução de 54% na fila de cirurgias eletivas. Segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares do Ministério da Saúde, até 31 de outubro deste ano, o estado já atendeu 80,3 mil pacientes dos 125,8 mil que aguardavam por um procedimento cirúrgico em dezembro de 2022.

Para atingir esses números, Goiás trabalhou com o sistema Regnet Filas, criado pela SES-GO e escolhido pelo Ministério da Saúde (MS) como projeto piloto para o país. A ferramenta organizou uma fila unificada com os municípios e ofereceu um retrato fidedigno quanto ao total de pacientes em espera. “O governo estadual aportou o mesmo volume de recursos do governo federal para complemento da tabela SUS, além de garantir o custeio mensal dos hospitais estaduais para avançar nessas cirurgias”, afirma o secretário da Saúde, Sérgio Vencio, ao ressaltar que até 13 de novembro a fila de espera contava com 58.490 pacientes.

Desde o lançamento do Programa Nacional de Redução de Filas (PRNF), pelo governo federal, os procedimentos cirúrgicos eletivos foram ampliados por 40 municípios goianos, em parceria com hospitais privados. Goiás aparece, até o mês de agosto, como o sétimo estado no ranking nacional de cirurgias eletivas realizadas. Dos R$ 20 milhões garantidos pelo MS, mais de R$ 17,1 milhões já foram repassados aos municípios goianos.

Identificar pacientes
Goiás tem sido parceiro na organização das filas e também na qualificação de profissionais dos municípios. “Já fizemos mais de dez capacitações, além de apresentar em todos os Grupos de Trabalhos (GTs) e reuniões da Comissão Intergestores Bipartites (CIBs), os status do programa desde abril. Também apresentamos aos gestores como está o andamento do plano, quais são os números e indicadores que acompanhamos, e capacitamos as regionais de saúde para auxiliarem os municípios executantes a utilizarem o Regnet Filas. Enfim, trabalhamos de forma conjunta em busca dos melhores resultados para a população goiana até o final de dezembro, quando termina a primeira etapa do programa federal”, destaca o secretário.

Um dos grandes desafios identificados durante a execução do programa foi a localização do paciente, pois a maioria dos dados enviados ao sistema Regnet Filas são de bancos de dados dos municípios. Parte dos cadastros estão incompletos, outros mudaram de endereço e/ou de telefone, o que implica esforço ainda maior para localizar esses pacientes. Diante desse quadro, a SES iniciou o envio de 26.620 mensagens curtas (SMS) para 17.024 pacientes que aguardam cirurgia. Os SMS são enviados aos pacientes com celular cadastrado no CadSUS Simplificado Multiplataforma, Cadastro Único (CadÚnico) ou no sistema de regulação do Estado. A ação visa dar mais celeridade à fila, a partir de informação do próprio usuário, evitando eventuais agendamentos de consultas, exames ou mesmo cirurgia para o paciente que não precisa mais desses procedimentos.

Municípios zero fila
Dos 40 municípios apresentados como executantes do programa 12 não haviam feito nem 1% das cirurgias programadas, até outubro. Por outro lado, há municípios, como Aparecida de Goiânia, que já superaram a meta em 100%. “Municípios que tenham esgotado sua meta vão continuar operando pacientes enviados pelo Complexo Regulador. Recebemos do MS a garantia de mais verba para esses municípios continuarem executando as eletivas, o que tem acontecido”, diz Sérgio Vencio.

De janeiro a outubro deste ano, a soma dos procedimentos eletivos com as cirurgias de urgências chega a 154.647. Da mesma forma, foram realizadas 176.848 cirurgias ambulatoriais e, portanto, ao todo, Goiás e municípios somam 331.495 procedimentos cirúrgicos desde os de média e alta complexidade e de urgência, como os pequenos procedimentos.

Foto: SES / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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