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FCO Leite: nova linha de financiamento proposta pelo Governo de Goiás está em vigor

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A partir deste ano, pecuaristas de leite têm acesso a financiamento específico para a cadeia, com condições especiais

Está em vigor, a partir deste mês de janeiro, a linha de crédito específica para a bovinocultura leiteira no âmbito do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Com taxa de juro menor e carência mais longa para pagamento, o FCO Leite é destinado a financiar projetos do segmento e foi proposto pelo Governo de Goiás ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

A nova linha de crédito tem o objetivo de apoiar o desenvolvimento da pecuária leiteira, econômica e ambientalmente sustentável, de minis, pequenos e pequenos-médios produtores rurais, de forma a minimizar o risco na produção de leite, promover o melhoramento genético do rebanho e aumentar a oferta de produtos lácteos.

Para o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Pedro Leonardo Rezende, o FCO Leite representa um instrumento para alavancar o desenvolvimento sustentável da atividade leiteira em Goiás. “A possibilidade de financiar sistemas modernos, aquisição de equipamentos e investimentos em genética contribuirá significativamente para elevar a competitividade dos nossos pecuaristas”, frisa Rezende.

Conforme aprovado pelo Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco), órgão gestor do FCO, a linha de crédito poderá ser utilizada para financiamento de tecnologias voltadas para a melhoria das condições da produção leiteira intensiva e semi-intensiva, por meio da implantação, ampliação e/ou modernização de sistemas Compost Barns e Free Stall.

Além da produção e armazenagem da alimentação animal associada a atividade da pecuária leiteira; a aquisição de equipamentos destinados à produção, armazenagem e processamento do leite; e o melhoramento genético do rebanho poderão ser financiados pelo FCO Leite.

“Ao focarmos em tecnologias que aprimoram as condições de produção leiteira e, em particular, no melhoramento genético do rebanho, estamos promovendo não apenas a qualidade do leite, mas também a valorização dos animais. A melhoria genética também contribui para a sustentabilidade econômica e ambiental da atividade”, ressalta o titular da Seapa.

Prazos e juros
Para investimentos fixos financiados pelo FCO Leite, o prazo de pagamento é de até 15 anos, incluído o período de carência de até 4 anos. Já para máquinas e equipamentos, o prazo é de até 10 anos, também contando com o período de carência de até 4 anos e respeitada a provável vida útil do bem financiado. A taxa de juros é de aproximadamente 7,46% ao ano. Podem ser beneficiados pelo FCO Leite minis, pequenos e pequenos-médios pecuaristas de leite, na condição de pessoas físicas ou jurídicas, suas cooperativas de produção e associações.

Fotos: Wenderson Araújo/CNA / Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Governo de Goiás

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Brasil se torna livre de febre aftosa sem vacinação, informa governo

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Novo status sanitário será submetido à organização internacional

O governo federal informou nesta quinta-feira (2) que o Brasil se tornou um país livre de febre aftosa sem vacinação animal. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. A autodeclaração ocorre após o fim da última campanha nacional de imunização contra a febre aftosa em 12 unidades da Federação e em parte do Amazonas.

“O Brasil sobe para o degrau de cima da sanidade animal, tão almejada. Os mercados mais exigentes e mais remuneradores vão estar abertos para o Brasil”, celebrou Fávaro.

Segundo ele, a medida abre caminho para que o Brasil possa exportar carne bovina para países como Japão e Coreia do Sul, por exemplo, que só compram de mercados livres da doença sem vacinação.

“Hoje é um dia histórico, porque sempre o Brasil sonhou em ser um país livre de febre aftosa sem vacinação, ou seja, um estágio bem avançado de sanidade animal e boa defesa agropecuária”, afirmou o vice-presidente Geraldo Alckmin.

A próxima etapa consiste na apresentação de documentação para Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que é quem tem poder para reconhecer o novo status sanitário do país.

Para conceder a declaração de país livre da febre aftosa sem vacinação, a OMSA exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados por, pelo menos, 12 meses. O Brasil deve apresentar o pleito em agosto deste ano. Já o resultado, se aprovado, será apresentado em maio de 2025, durante assembleia geral da entidade.

Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA.

Ao todo, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, mais de 244 milhões de bovinos e bubalinos em cerca de 3,2 milhões de propriedades deixarão de ser vacinados contra a doença, trazendo uma redução de custo direta, com a aplicação da vacina, de mais de R$ 500 milhões.

O ciclo de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa no Brasil começou há mais de 50 anos e o último registro da doença ocorreu em 2006. O fim da vacinação exigirá protocolos mais rígidos de controle sanitário por parte dos estados, enfatizou o ministro Carlos Fávaro.

A carne é o quarto principal item da pauta de exportações brasileira, atrás apenas da soja, petróleo bruto e minério de ferro.

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