Search
Close this search box.

Segurança

Goiás registra menor número de homicídios em um único mês em 9 anos

Publicado

em

Resultado histórico foi alcançado em fevereiro. “Não é sentimento de segurança, é segurança plena do cidadão”, enfatizou o governador Ronaldo Caiado durante evento de aniversário do GT-3 da Polícia Civil

Goiás registrou, em fevereiro, o mês com o menor número de homicídios dos últimos 9 anos, desde o início da série histórica. A queda nas ocorrências deste tipo de crime foi destaque na fala do governador Ronaldo Caiado, nesta sexta-feira (1º/03), durante a celebração dos 25 anos de criação do Grupo Tático 3 (GT-3), unidade de elite da Polícia Civil do Estado de Goiás, realizada em Goiânia. “Não é sentimento de segurança, é segurança plena do cidadão no nosso Estado”, enfatizou o governador.

A consolidação da segurança pública em solo goiano, conforme avaliou o governador, é uma resposta a uma preocupação de grande parte da população e uma referência para o País. “Goiás é um caso à parte, é uma situação totalmente diferente do resto do Brasil. Aqui o cidadão vive em paz, com tranquilidade; as pessoas são respeitadas”, salientou Caiado, ao lembrar que determinou combate rigoroso à criminalidade desde o início da gestão e que os resultados têm atraído a atenção de outros estados.

Legenda: Caiado durante a celebração dos 25 anos do GT-3 da Polícia Civil: resultados da segurança pública goiana têm chamado a atenção de outros estados

Legenda: Caiado durante a celebração dos 25 anos do GT-3 da Polícia Civil: resultados da segurança pública goiana têm chamado a atenção de outros estados

Também presente ao evento, o vice-governador Daniel Vilela elogiou a convergência do trabalho das forças policiais goianas. “Nunca observamos uma integração como a de hoje, não só das forças de segurança do governo, mas também com a presença da Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal”, destacou. A superintendente regional da Polícia Federal em Goiás, Marcela Rodrigues, prestigiou o evento.

Dados compilados pelo Observatório da Segurança Pública da SSP/GO mostram que em outubro de 2016 o estado registrou um pico de 256 homicídios. Em fevereiro de 2024, foram 56. “É o menor número desde a implantação da atual metodologia de análise estatística dos indicadores criminais”, sublinhou o titular da SSP/GO, Renato Brum. Em relação ao pico de outubro/2016, a queda foi de 78,1%.

Efetivo
Nos últimos cinco anos, o Governo de Goiás aumentou o efetivo da Polícia Civil em quase um terço. Em 2021, convocou 100 novos delegados de polícia, após um hiato de sete anos sem nomeações para o cargo. Mais recentemente, em janeiro deste ano, foram nomeados quase 800 aprovados em concurso público. “Temos policiais civis que são determinados. Esse é o diferencial. Não existe ninguém que chegue aos resultados sem essa motivação”, pontuou o governador Ronaldo Caiado.

O delegado-geral André Ganga apontou que, em 2023, a Polícia Civil registrou números recordes, com 67% de crescimento nas atividades. “Só em prisões tivemos 5.184. Em operações, foram 2.903. Tenho certeza que, em 2024, teremos muitas mais, em razão dos novos policiais que já estão mostrando resultado e foram um acréscimo de quase 30% do nosso efetivo atual”, declarou.

Expertise
O GT-3 atua em apoio a diligências contra quadrilhas do crime organizado ou na repressão a marginais de alta periculosidade e tornou-se um exemplo da expertise alcançada em Goiás, ressaltou o delegado José Antônio de Podestá Neto, que coordena a equipe. “Os bandidos estão migrando daqui, estão indo para longe. Só nós vamos buscar”, declarou ele, ao citar operações no Paraná e Rio de Janeiro para captura de foragidos.

Somente no ano passado, foram 262 operações em apoio a outras divisões da Polícia Civil em ocorrências com envolvimento de artefatos explosivos, resgate de reféns, intervenção carcerária, escolta de presos, entre outros. O GT-3 foi criado em 1999 com a unificação dos grupos operacionais de Antiassalto a Banco (GAB), Antissequestro (GAS) e Tático. Desta junção surgiu a denominação de Grupo Tático 3 ou GT-3.

Fotos: André Saddi / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

 

 

Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve"

Publicidade

Segurança

Número de apreensões de arma de fogo em 2023 cresce 28% em relação a 2022

Publicado

em

Em todo o país, 13.340 armas foram apreendidas por PF, PRF e SENASP entre janeiro de 2023 e abril de 2024. Em 2023, 10.935 armas foram apreendidas, contra 8.466 em 2022

Nos primeiros 16 meses da atual gestão do Governo Federal, 13,3 mil armas ilegais foram apreendidas a partir de ações da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Desse total, 10.935 armas foram apreendidas em 2023, aumento de 28% em relação a 2022, quando o país registrou 8.466 apreensões. Em 2024, entre  janeiro e abril, 2.405 armas já foram apreendidas. Os números estão disponíveis no ComunicaBR, portal de transparência ativa do Governo Federal.

O foco tem sido a prevenção das ocorrências de crimes mais graves, como mortes violentas intencionais, crimes passionais e o crime organizado, que se aproveita desse comércio ilegal de armas e, consequentemente, fortalece o tráfico de drogas, o tráfico de armas propriamente dito e outros crimes violentos. RODNEY SILVA – Diretor de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública

O Rio de Janeiro foi a Unidade da Federação com mais armas apreendidas em 2023: 2.220, das quais 1.916 foram resultado de ações da Polícia Federal, 137 apreensões por parte da Polícia Rodoviária Federal e outras 147 por agentes da Força Nacional de Segurança. Na sequência, aparecem Paraná (1.177), Amazonas (726), Rio Grande do Sul (710), estados onde o número de armas apreendidas superou a casa das 700 unidades.

Diretor de Operações Integradas e de Inteligência da Senasp (DIOP/SENASP), Rodney Silva, explica que os números registrados em 2023 e 2024 decorrem do aumento da fiscalização e das ações operacionais da PF, da PRF e das polícias militares e civis dos estados.

“O foco tem sido a prevenção das ocorrências de crimes mais graves, como mortes violentas intencionais, crimes passionais e o crime organizado, que se aproveita desse comércio ilegal de armas e, consequentemente, fortalece o tráfico de drogas, o tráfico de armas propriamente dito e outros crimes violentos”, afirma Silva.

IMPACTOS — Ações como o Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (ENFOC), que conta com aporte federal de R$ 900 milhões até 2026, e expansão dos Grupos de Investigações Sensíveis (GISE) e das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCO), ligados à Polícia Federal, impactaram diretamente os números de apreensões de armas de fogo no Brasil.

EXPANSÃO — Os GISE foram expandidos em 2023 e passaram a operar em 21 estados. As FICCO estão em todo o país. O Ministério da Justiça e Segurança Pública destinou R$ 85 milhões para o funcionamento das unidades, especialmente para pagamento de diárias, aquisição de viaturas, materiais de apoio e equipamentos tecnológicos e de inteligência.

“O desafio da segurança pública no combate ao uso ilegal de arma de fogo passa pelo fortalecimento da atividade de inteligência de segurança pública, a integração das forças e a participação da sociedade na construção coletiva de soluções alternativas em busca do entendimento sobre a resolução de conflitos”, finaliza Silva.

Infográfico 1 - Dados regionais de apreensões de armas ilegais
Dados regionais de apreensões de armas ilegais – Fonte: MJSP
Continue lendo

CATEGORIAS

CATEGORIAS

CATEGORIAS

CATEGORIAS

MAIS LIDAS DA SEMANA