Saúde

Goiás sedia 10ª Conferência Estadual de Saúde

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O evento que ocorrerá em Goiânia, antecede a Conferência Nacional e reunirá propostas do Estado para a construção das políticas públicas do SUS para os próximos anos

O Conselho Estadual de Saúde de Goiás (CES) realiza a 10ª Conferência Estadual de Saúde, entre os dias 29 e 31 de maio, em Goiânia. O evento, que conta com o apoio do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), será no auditório da Superintendência da Escola de Saúde, na Vila Legionários, em Goiânia. A conferência reunirá gestores, profissionais de saúde, usuários e prestadores do Sistema Único de Saúde (SUS) para debater as políticas de saúde pública. Na oportunidade, também será realizada a 17ª Etapa da Conferência Nacional de Saúde.

As discussões da etapa estadual ocorreram nas conferências municipais e também nas 18 regionais de saúde, com a participação de quase 1,4 mil pessoas. Pela primeira vez, 226 municípios foram envolvidos nesse processo. “Isso é um avanço significativo, pois representa a descentralização das regionais”, ressalta o presidente do CES-GO, Walter Monteiro.

O presidente destaca que orientar e monitorar é o principal papel do Conselho. “Com a descentralização há autonomia das regionais e motivação para participação do processo que visa construir um plano mais completo do SUS”, afirma Walter. Atualmente, 75% da população goiana depende exclusivamente do SUS.

As propostas levantadas e aprovadas em Goiás serão levadas à Conferência Nacional, que será realizada de 2 a 5 de julho deste ano, por meio dos 96 delegados que serão eleitos nesta etapa estadual.

SUS
O SUS é uma das mais importantes políticas públicas do país e um modelo de sistema para o mundo. A vice-presidente do CES e Superintendente de Políticas e Atenção Integral à Saúde (SPAIS/SES), Paula dos Santos, afirma que o foco deve ser o usuário e suas reais necessidades. “Na Conferência Estadual, faremos todo esforço para debater e construir um plano que alcance as demandas da nossa população, considerando as especificidades do nosso Estado”, explica.

A abertura da Conferência Estadual será na segunda-feira, às 8h, e contará com a participação do palestrante, Júlio Pontes, conselheiro nacional de saúde e coordenador da comissão intersetorial de políticas de promoção da equidade do Conselho Nacional de Justiça. A pauta seguirá durante os três dias com extensa programação de debates, trabalhos em grupos, que colaborarão para a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024-2027.

Foto: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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