Saúde

Goiás Social: OVG fornece malhas compressivas para vítimas de queimaduras

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Atendimento tem beneficiado crianças e adultos em situação de vulnerabilidade social dos 246 municípios goianos e até de outros estados. As peças que custam a partir de R$ 300, são oferecidas gratuitamente pelo Governo. “Goiás tem o diferencial de prestar um atendimento humano aos que mais precisam” afirma Gracinha Caiado

O Governo do Estado, por meio do Goiás Social, oferece apoio para auxiliar na recuperação de vítimas de queimaduras. A Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) realiza a confecção e doação de malhas compressivas e tem atendido crianças e adultos em situação de vulnerabilidade social dos 246 municípios goianos, além de outros estados, como Tocantins, Maranhão, Ceará e Pará.

De 2019 para cá, o número de peças doadas pela OVG cresceu em 35%. As malhas compressivas são de fundamental importância na recuperação das vítimas de queimaduras, pois funcionam na prevenção e tratamento de cicatrizes hipertróficas e queloides, que podem provocar sequelas. As peças, que não são fornecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e podem custar a partir de R$ 300, são oferecidas gratuitamente pelo Governo de Goiás.

Com ajuda da malha compressiva, o pequeno Heitor, de 5 anos, faz tratamento para queimadura de terceiro grau no pé esquerdo

Com ajuda da malha compressiva, o pequeno Heitor, de 5 anos, faz tratamento para queimadura de terceiro grau no pé esquerdo

Cada vítima de queimadura atendida pela OVG recebe duas unidades de malhas sob medida. “Trabalhamos de forma a promover o bem-estar, a humanização e a qualidade de vida de todos aqueles que mais precisam, inclusive vítimas de queimadura”, afirma a presidente de honra da OVG e coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, que acrescenta: “Goiás tem o diferencial de prestar um atendimento humano aos que mais precisam”.

As vítimas de queimaduras atendidas pela OVG são encaminhadas pela Unidade Especializada para Vítimas de Queimaduras do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol), hospitais de Queimaduras de Goiânia e Anápolis, além do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), que fica em Brasília e encaminha principalmente vítimas de queimaduras dos municípios de Santo Antônio do Descoberto, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso de Goiás. São pessoas que não têm condições financeiras para comprar a malha compressiva e que fazem o tratamento via rede estadual de saúde.

Vítima de um acidente doméstico com gasolina, Nelcilene da Silva, 40 anos, teve 75% do corpo queimados. Autônoma, ela está sem condições de trabalhar e de comprar as várias peças de malhas compressivas para fazer o tratamento. “Se não fosse essa ajuda, nem sei como seria. Cheguei a olhar o preço de algumas malhas compressivas e são muito caras. Estou sem renda, não poderia comprar. Estou muito grata. Antes de começar a usar a malha, eu estava com queloides. Agora, já reduziu bastante”, relata.

Vítima de um acidente doméstico com gasolina, Nelcilene da Silva teve 75% do corpo queimado. Sem condições de trabalhar, ela ganhou as peças de malha compressiva, via Goiás Social

Vítima de um acidente doméstico com gasolina, Nelcilene da Silva teve 75% do corpo queimado. Sem condições de trabalhar, ela ganhou as peças de malha compressiva, via Goiás Social

A servidora pública municipal Flávia Carvalho Loures conta do alívio que sentiu em saber que poderia ganhar do Governo de Goiás a malha compressiva para o filho Heitor Loures, de 5 anos. O menino foi vítima de um acidente doméstico, que causou queimadura de terceiro grau no pé esquerdo. “Fomos prontamente atendidos pela OVG. A situação não está fácil. Sem essa ajuda, meu filho não poderia dar continuidade ao tratamento do pé e ter a oportunidade de se curar totalmente”, afirma.

Benefício
Para ganhar a malha compressiva, as vítimas de queimaduras precisam apresentar documentos pessoais e receita médica e de um fisioterapeuta com todas as especificações para que a peça seja feita sob medida.

Mensalmente, a Organização atende cerca de 30 pessoas que estão em busca da confecção da primeira peça. Além de fabricar a malha compressiva no prazo de até 15 dias, caso seja necessário, a OVG também realiza ajustes e trocas de peças desgastadas. Só no primeiro mês de 2024, 95 pessoas foram atendidas. A grande maioria dos acolhidos são vítimas de choques elétricos, acidentes de trânsito e tentativas de homicídio e feminicídio.

Fotos: Aline Cabral

 

Legenda 2: Com ajuda da malha compressiva, o pequeno Heitor, de 5 anos, faz tratamento para queimadura de terceiro grau no pé esquerdo

Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) – Governo de Goiás

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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