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Governo de Goiás celebra 20 anos da Agrodefesa com entrega de benefícios

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Agência recebeu 105 novos veículos e R$ 1,5 milhão para aquisição de mobiliário que serão destinados às unidades do interior

O Governo de Goiás renovou a frota da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), que celebrou 20 anos de sua criação em solenidade na manhã desta quinta-feira (07/12). Foram entregues 105 veículos, além do investimento R$ 1,5 milhão para compra de móveis às unidades do interior. Responsável pela prevenção e controle sanitário da produção agropecuária, além do monitoramento e fiscalização da legislação do setor, a Agrodefesa cumpre um papel de destaque para a economia goiana.

Daniel Vilela participara da entrega de nova frota de veículos e investimentos para as unidades do interior da Agrodefea

Daniel Vilela participara da entrega de nova frota de veículos e investimentos para as unidades do interior da Agrodefea

Representando o governador Ronaldo Caiado na solenidade, o vice-governador Daniel Vilela destacou a contribuição da agência. “O que alavanca a economia do nosso país é o agronegócio. Esse é o setor que tem dado a sustentação econômica que nos diferencia de países com características parecidas com a nossa. É a agropecuária, com o apoio da Agrodefesa, que vem sustentando e promovendo o desenvolvimento do nosso estado”, disse.

O vice-governador destacou a qualificação do quadro de servidores da agência, que conta com especialistas, mestres e doutores em áreas ligadas ao agronegócio. “Foi preciso investir de forma maciça em profissionais competentes como vocês para que pudessem servir ao seu estado. Ao longo desses anos tivemos profissionais pesquisando e se preparando para orientar os produtores rurais”, afirmou, ao enaltecer o investimento feito pelo Governo de Goiás na Agrodefesa.

Relevância
Presente no evento, o secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Pedro Leonardo Rezende, falou da relevância do agronegócio e de como a agência se tornou uma grande auxiliar para o sucesso do setor. “No total, 86% de tudo que Goiás exporta vem deste segmento, principal responsável pelos resultados superavitários da balança comercial do estado. Isso se deve ao trabalho de cada colega, fiscal agropecuário, agente de fiscalização, de cada servidor administrativo, que nestes 20 anos de história da instituição tem realizado o seu trabalho com afinco para garantir que Goiás continue competitivo.”

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, disse que a atuação da agência colabora com o crescimento do setor. Ele lembrou que as duas décadas de trabalho realizado pela agência permitiram várias conquistas, dentre elas o status de zona livre da febre aftosa sem vacinação. “A Agrodefesa possui um corpo técnico que enriquece nossa atuação, com conhecimento aprofundado e pautado sempre na ciência. Que atua desde a fiscalização a ações de instrução e orientação”, declarou.

Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner elogiou o compromisso do órgão. “Fico muito feliz de estar aqui hoje com todos vocês comemorando, mas acima de tudo parabenizando por esse trabalho fantástico, que é reconhecido não só pelos produtores rurais, mas toda a sociedade goiana e, sem dúvida, no Brasil”.

Em duas décadas, a Agrodefesa viu sua abrangência chegar a 237 municípios que hoje contam com uma unidade operacional local ligada diretamente a 12 regionais, distribuídas por todo o estado. Em março desse ano a agência ganhou sede própria ao ser instalada no prédio recém-reformado, que abrigou a Metago na década de 1980.

Foto: Jota Eurípedes / Vice-governadoria – Governo de Goiás

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços

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Para evitar uma possível escalada no preço arroz, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai comprar o produto já industrializado e empacotado no mercado internacional. A informação foi dada nesta terça-feira (7) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Trata-se de um dos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

De acordo com o ministro, perdas na lavoura, em armazéns alagados e, principalmente, a dificuldade logística para escoar o produto, com rodovias interditadas, poderia criar uma situação de desabastecimento, elevando os preços no comércio.

“O problema é que teremos perdas do que ainda está na lavoura, e algumas coisas que já estão nos armazéns, nos silos, que estão alagados. Além disso, a grande dificuldade é a infraestrutura logística de tirar do Rio Grande do Sul, neste momento, e levar para os centros consumidores”, explicou. Os recursos para a compra pública de estoques de arroz empacotado serão viabilizados por meio da abertura de crédito extraordinário.

“Uma das medidas já está sendo preparada, uma medida provisória autorizando a Conab a fazer compras, na ordem de 1 milhão de toneladas, mas não é concorrer. A Conab não vai importar arroz e vender aos atacadistas, que são compradores dos produtos do agricultor. O primeiro momento é evitar desabastecimento, evitar especulação”, acrescentou o ministro. A MP depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, de um decreto legislativo que reconhece a calamidade pública no Rio Grande do Sul e, com isso, suspende os limites fiscais impostos pela legislação para a ampliação do orçamento. O decreto, já foi aprovado na Câmara dos Deputados, deve ser votado ainda nesta terça pelo Senado.

Na primeira etapa, o leilão de compra da Conab, uma empresa pública federal, será para 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia. “Se a gente for rápido na importação, a gente mantém [o preço] estável”, garantiu. O restante, até totalizar 1 milhão de toneladas, será importando conforme a avaliação de mercado. Essa cota ainda poderá ser elevada, se for necessário, assegurou o ministro.

Fávaro explicou que a Conab só deverá revender o produto no mercado interno diretamente para pequenos mercados, nas periferias das cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, para não afetar a relação dos produtores de arroz brasileiros com os atacadistas, que são seus principais clientes. Mais cedo, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia antecipado a informação de que o país poderia ter que importar arroz e feijão. No entanto, segundo o ministro Fávaro, apenas a importação de arroz será necessária.

O Brasil produz cerca de 10,5 milhões de toneladas de arroz, sendo que entre 7 e 8 milhões vêm de produtores gaúchos. O consumo interno anual, de 12 milhões de toneladas, supera a produção nacional, e o país já costuma importar o grão todos os anos.

Prorrogação de dívidas

O ministro Carlos Fávaro também informou ter se reunido, mais cedo, com representantes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul e 123 sindicatos rurais para avaliar as demandas do setor frente ao desastre causado pelas chuvas no estado. O titular da pasta da Agricultura adiantou que, a pedido dos produtores, o governo deverá analisar o pedido de  prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor.

A prorrogação é do pagamento de parcelas de empréstimos e operações financeiras de custeio e investimentos, contratadas pelos produtores. A medida precisa de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e pelo Banco Central. O órgão deverá realizar uma reunião extraordinária nos próximos dias para encaminhar o pleito dos produtores gaúchos.

Edição: Aline Leal / Agencia Brasil

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