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Governo de Goiás distribui 37 toneladas de sementes de milho no Norte e Nordeste do estado

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Iniciativa coordenada pelo Goiás Social faz parte da operação Goiás Alerta e Solidário, que assiste pequenos agricultores de assentamentos e quilombos

Com a missão de garantir renda na agricultura familiar das regiões Norte e Nordeste do estado, o Governo de Goiás vai distribuir 37 toneladas de sementes de milho para cerca de 5 mil pequenos produtores que vivem em situação de vulnerabilidade. Coordenada pelo Goiás Social, a ação faz parte da operação Goiás Alerta e Solidário e deve gerar cerca de R$ 10 milhões em renda aos beneficiados.

Nesta quinta-feira (04/01), o trabalho estará concentrado em Flores de Goiás, onde mais de 700 agricultores vão receber em torno de 9 toneladas de sementes de milho. Até o final de janeiro, a caravana do governo terá passado por 20 municípios, entre eles Colinas do Sul, Damianópolis, Formoso, Monte Alegre de Goiás, Montividiu do Norte, Posse, Sítio D’Abadia e Teresina de Goiás.

No município de Cavalcante, um dos beneficiados foi o agricultor Deusimar da Silva. Ele e a esposa são caseiros em uma propriedade, onde o dono cedeu uma área pequena para plantio em benefício deles. “Eu cheguei a ir no mercado tentar comprar as sementes de milho, mas o que encontrei era ruim e muito caro, R$ 60 o quilo. Não consegui comprar. Agora ganhei do governo uma semente muito melhor”, comemorou.

A coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, contou que a doação de sementes é parte importante dessa ação. “A Operação Goiás Alerta e Solidário presta ajuda para as famílias nas situações de emergência, mas também leva apoio para que as famílias atingidas pelas fortes chuvas possam se reerguer. No caso dos pequenos produtores, essas sementes de milho, juntamente com o apoio técnico, farão enorme diferença na renda familiar.”

Os pequenos agricultores beneficiados com as sementes também recebem orientação sobre as vantagens de se associarem por meio do cooperativismo. “Além dessa assistência que é muito importante, garantindo que esses produtores mais vulneráveis tenham renda nesse período que as chuvas castigam a região, nós queremos melhorar a vida deles o ano todo. Oferecemos consultoria, capacitação e acompanhamento até a cooperativa estar funcionando plenamente”, explica César Moura, secretário da Retomada.

Para fazer chegar as sementes até os agricultores que precisam, a Secretaria da Retomada conta com o apoio da Emater, Secretaria da Agricultura (Seapa), Organização das Cooperativas do Brasil em Goiás (OCB-GO), Corpo de Bombeiros e prefeituras.

Fotos: Rodrigo Cabral / Goiás Social e Secretaria da Retomada – Governo de Goiás

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Brasil se torna livre de febre aftosa sem vacinação, informa governo

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Novo status sanitário será submetido à organização internacional

O governo federal informou nesta quinta-feira (2) que o Brasil se tornou um país livre de febre aftosa sem vacinação animal. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. A autodeclaração ocorre após o fim da última campanha nacional de imunização contra a febre aftosa em 12 unidades da Federação e em parte do Amazonas.

“O Brasil sobe para o degrau de cima da sanidade animal, tão almejada. Os mercados mais exigentes e mais remuneradores vão estar abertos para o Brasil”, celebrou Fávaro.

Segundo ele, a medida abre caminho para que o Brasil possa exportar carne bovina para países como Japão e Coreia do Sul, por exemplo, que só compram de mercados livres da doença sem vacinação.

“Hoje é um dia histórico, porque sempre o Brasil sonhou em ser um país livre de febre aftosa sem vacinação, ou seja, um estágio bem avançado de sanidade animal e boa defesa agropecuária”, afirmou o vice-presidente Geraldo Alckmin.

A próxima etapa consiste na apresentação de documentação para Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que é quem tem poder para reconhecer o novo status sanitário do país.

Para conceder a declaração de país livre da febre aftosa sem vacinação, a OMSA exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados por, pelo menos, 12 meses. O Brasil deve apresentar o pleito em agosto deste ano. Já o resultado, se aprovado, será apresentado em maio de 2025, durante assembleia geral da entidade.

Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA.

Ao todo, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, mais de 244 milhões de bovinos e bubalinos em cerca de 3,2 milhões de propriedades deixarão de ser vacinados contra a doença, trazendo uma redução de custo direta, com a aplicação da vacina, de mais de R$ 500 milhões.

O ciclo de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa no Brasil começou há mais de 50 anos e o último registro da doença ocorreu em 2006. O fim da vacinação exigirá protocolos mais rígidos de controle sanitário por parte dos estados, enfatizou o ministro Carlos Fávaro.

A carne é o quarto principal item da pauta de exportações brasileira, atrás apenas da soja, petróleo bruto e minério de ferro.

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