Saúde

Governo de Goiás investe em Inteligência Artificial para salvar bebês prematuros

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Sistema Caren, desenvolvido pela SES, utiliza tecnologias de ciência de dados para mensurar atenção requerida no cuidado de cada recém-nascido internado, preocupação destacada neste 17 de novembro, Dia Mundial da Prematuridade

As possíveis complicações da prematuridade levaram o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), a desenvolver uma Inteligência Artificial (IA) para dar suporte aos bebês que nascem antes do momento ideal. A Inteligência Artificial contra a Mortalidade Infantil (Caren) utiliza tecnologias de ciência de dados para mensurar a atenção requerida no cuidado de cada recém-nascido internado, permitindo o aperfeiçoamento do uso de recursos humanos com base na prioridade do atendimento.

O secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio, explica que o objetivo é auxiliar no diagnóstico e interferência no cuidado neonatal, contribuindo para a redução da mortalidade, preocupação destacada neste 17 de novembro, Dia Mundial da Prematuridade. “Trata-se de uma iniciativa que já ganhou reconhecimento nacional, quando foi premiada na categoria Melhor Solução de Governo Digital Baseado em Inteligência Artificial, no prestigiado Prêmio Abep de Excelência em Governo Digital”, afirma, referindo-se à premiação realizada, em agosto, pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia de Comunicação e Informação (Abep-TIC).

Atualmente, a Caren está integrada ao sistema de prontuário eletrônico do paciente e, por isso, todos os hospitais estaduais que têm unidade materna são beneficiados. Em uma primeira etapa, a ferramenta repassa a indicação do grau de cuidado que se deve oferecer para a criança ao nascer e os protocolos a serem seguidos. Posteriormente, as mães recebem um guia dos principais cuidados que devem manter em casa, com o recém-nascido.

A IA foi desenvolvida pela Gerência de Inovação da Superintendência de Tecnologia e Inovação da SES-GO, visando reduzir a taxa de mortalidade infantil. A iniciativa foi implantada inicialmente como projeto piloto no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), localizado no município de Uruaçu.

Na região das Américas, cerca de 1,2 milhão de nascimentos ocorrem prematuramente. Bebês prematuros necessitam de atenção especializada e cuidados específicos que lhes permitam sobreviver, crescer e se desenvolver de forma saudável.

Foto: Marilane Correntino / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

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Saúde

HCN realiza 12ª captação de órgãos e consolida referência no estado

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Em 2023, Goiás atinge recorde histórico com 98 famílias doadoras

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) realizou nesta quarta-feira (06/12) a 12ª captação de órgãos desde 2022. O procedimento de captação de rins, baço e córneas durou aproximadamente cinco horas e teve o apoio da equipe da Central Estadual de Transplantes (CET), que realizou o transporte de Goiânia para Uruaçu com avião do Serviço Aéreo do Estado de Goiás (SAEG). Em 2023, Goiás bateu recorde histórico com 98 famílias doadoras. O HCN já realizou neste ano seis captações e esta é a segunda em menos de 15 dias.

A doadora era uma mulher de 21 anos que sofreu um acidente automobilístico. Durante todo o processo, desde a chegada da paciente ao hospital até a realização do procedimento, a família teve apoio da equipe multidisciplinar e médica, incluindo psicólogos e assistentes sociais do HCN.

Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) realiza 12ª captação de órgãos: Goiás bate recorde histórico com 98 famílias doadoras

Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) realiza 12ª captação de órgãos: Goiás bate recorde histórico com 98 famílias doadoras

Segundo Katiuscia Freitas, gerente da Central Estadual de Transplantes, o progresso nos números alcançados pelo estado reflete a sensibilidade das famílias doadoras, somada aos investimentos em treinamentos e capacitações para a equipe. “A Central de Transplantes de Goiás continua dedicada a sensibilizar a população sobre a importância da doação de órgãos, ao mesmo tempo em que assegura uma logística eficiente para o sucesso desses procedimentos. Cada doação representa um passo em direção a uma esperança de vida para aqueles que aguardam na fila de espera”, ressalta a gerente.

A coordenadora de enfermagem da UTI Adulto do HCN, Leide Vaniele Ribeiro Santos, destaca que o gesto de familiares de um mesmo doador pode beneficiar várias pessoas. “Milhares de vidas são salvas graças à doação de órgãos. O transplante pode ser a única esperança para as pessoas que precisam da doação, por isso é importante sempre falarmos sobre o tema e incentivarmos a doação”, ressalta Leide.

A unidade do Governo de Goiás, em Uruaçu, com administração do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimentos (Imed), instrui e estimula familiares e pacientes sobre a importância de ser um doador. As famílias são abordadas e amparadas pela equipe multidisciplinar da comissão responsável, composta por profissionais do serviço social, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação.

Fila de espera
O Brasil tem aproximadamente 58 mil pessoas na fila de espera por um transplante de órgão. Desses, 28 mil aguardam um rim e 19 mil esperam por uma córnea. Referência nesse tipo de procedimento, o Brasil é o segundo país do mundo em número de transplantes.

Os órgãos doados vão para pacientes que aguardam na fila única do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), que avalia critérios como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica. No Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento, basta conversar com sua família sobre seu desejo de ser doador.

Fotos: Assessoria IMED / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

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