Saúde
HDT recebe doação de leite em pó para pacientes
Programa Prevenir para Vida tem objetivo de auxiliar na diminuição e controle do HIV/Aids nos casos de transmissão via amamentação
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) realiza campanha para arrecadar leite em pó para doação às mulheres que vivem com o vírus HIV e não podem amamentar seus filhos. A iniciativa faz parte do programa Prevenir para Vida, que existe há 15 anos no Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT). O projeto garante que essas crianças recebam leite especial até atingirem um ano e meio de vida.
O leite em pó é essencial para o perfil dos pacientes do hospital, substituindo o leite materno quando há necessidade. A medida auxilia na diminuição e no controle do HIV/Aids nos casos de transmissão vertical, situação em que a criança é infectada durante a gestação, no parto ou por meio da amamentação.
A supervisora do setor de psicologia e adesão do HDT, Aline Rosa da Costa, explica que a doação do alimento para as mães favorece maior adesão ao tratamento. “Esse projeto é referência em todo o estado e garante a diminuição da taxa de transmissão vertical e também o compromisso das mães ao tratamento. Nos valemos desta oportunidade para ofertar um serviço de qualidade e cada vez mais humanizado”, reforça.
A diretora técnica do hospital, Karine Borges de Medeiros, acredita que a doação do alimento é uma oportunidade para levar mais dignidade às pacientes do HDT. “Todos da sociedade podem doar. Quem tiver a intenção de fazê-lo é só procurar nosso Setor de Adesão, aqui na sede do hospital, e contribuir diretamente com aqueles que mais precisam”.
Referência nacional
O HDT é reconhecido como uma das maiores referências nacionais no atendimento a doenças infecciosas e dermatológicas. Além de ser o único hospital de infectologia do país a possuir as acreditações ONA 1 e ONA 2, a unidade é considerada referência nacional em humanização pelo Ministério da Saúde.
Serviço
Assunto: HDT recebe doações de leite em pó
Onde doar: Setor de Adesão do HDT, Alameda do Contorno, 3556 – Jardim Bela Vista, Goiânia – GO, 74850-400
Foto: Igor Guimarães / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
Saúde
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças
Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.
A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.
Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.
A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.
Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.
Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
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