Nacional
Kajuru critica tentativa do governo Bolsonaro de trazer joias ao país ilegalmente
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro pela entrada ilegal no Brasil de joias avaliadas em cerca de R$ 16,5 milhões. Entre outubro de 2021 e dezembro de 2022, houve várias tentativas de liberação desses objetos na alfândega de São Paulo, sendo que, na primeira vez, foi informado aos agentes da Receita Federal de que se tratava de presente do governo da Arábia Saudita à então primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Em pronunciamento nesta segunda-feira (6), o parlamentar comentou informações publicadas pelo jornal Folha de São Paulo de que as joias estavam dentro da mochila de Marcos André Soeiro, assessor do então ministro de Minas e Energia de Bolsonaro, Bento Albuquerque. Interceptado na barreira alfandegária durante fiscalização de rotina no Aeroporto de Guarulhos, o servidor acabou obrigado a entregar as joias para a Receita.
— Tudo com ares de manobra sub-reptícia. Eivado, portanto, de suspeitas de irregularidade. Até porque colar, anel, relógio e o par de brincos cravejado de diamantes passariam pela alfândega sem nenhum problema se declarados como um presente ao Governo do Brasil. Como patrimônio da União, iriam para o acervo presidencial sem pagar nenhum tostão de imposto. Da maneira como veio, o tributo obrigatório chega a R$12,3 milhões, uma verdadeira fortuna, à altura, é claro, do valioso presente — observou o senador.
Kajuru destacou também a notícia de que o ex-ministro de Minas e Energia teria tentado pressionar os servidores da Receita a liberar as joias, assim que foram apreendidas, mas os funcionários da alfândega foram irredutíveis e não as entregaram ao ministro.
— Após a apreensão, o ex-Presidente Jair Bolsonaro tentou, durante um ano e dois meses, liberar as joias retidas. Foram oito tentativas A última, em 29 de dezembro passado — ressaltou o parlamentar.
O senador defendeu uma investigação, que deve ser aberta pela Polícia Federal, por determinação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para apurar a tentativa do governo Bolsonaro de passar com joias pela alfândega, de maneira ilegal:
— A atuação dos servidores da Receita em Guarulhos, que resistiram bravamente ao assédio oficial e não entregaram as joias, é um indicativo da importância da estabilidade no setor público que, em situações-limite, pode significar a garantia do cumprimento da lei. Espero que os policiais responsáveis por investigar o imbróglio tenham o mesmo espírito público mostrado pelos servidores da Receita Federal.
Fonte: Agência Senado
Nacional
Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia
Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.
As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.
Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.
Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.
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