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Ministério seleciona 187,5 mil moradias para o Novo Minha Casa, Minha Vida

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Anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto com a presença do presidente Lula e autoridades

O Governo Federal iniciou nesta quarta-feira (22) a implementação do Novo Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com o anúncio da 1ª Seleção de Propostas para o Novo MCMV direcionada à Faixa 1 (FAR), para famílias com renda de até 2 salários-mínimos (ou R$ 2.640,00 em valores atuais).  O anúncio foi feito em uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

São 187,5 mil unidades habitacionais selecionadas pelo Ministério das Cidades, em mais de 1,2 mil empreendimentos que beneficiarão 560 municípios em todo o Brasil. Do total, 184 mil unidades são destinadas a famílias integrantes dos cadastros habitacionais, em todos os estados brasileiros. As demais 3 mil unidades serão destinadas a famílias que tenham perdido seu único imóvel por emergência ou estado de calamidade pública, ou pela realização de obras públicas federais, nos estados do AC, AM, PE, RS e SP.

Durante a cerimônia, o ministro das Cidades, Jader Filho, assinou a Portaria 1.482 de 21 de novembro de 2023, que divulga a seleção das propostas. Também foram assinados o edital do Prêmio Minha Casa, Minha Vida e um protocolo de intenções com a Academia Brasileira de Letras, para que os novos empreendimentos do MCMV sejam equipados com salas de leitura e bibliotecas.

Em seu discurso, o presidente Lula citou o déficit habitacional no Brasil e ressaltou a importância do diálogo entre o governo federal, governos estaduais e os parlamentares para atender às necessidades da população. “Eu me pergunto, quantas casas precisamos fazer para acabarmos com esse déficit?”, disse. “Este programa já construiu seis milhões de casas. Possivelmente, poderíamos zerar o déficit habitacional. Este programa provou que quando a gente quer, as coisas acontecem.”

Muito elogiado pelos presentes por sua atuação à frente do Ministério das Cidades, o ministro Jader Filho destacou a importância de dedicar as unidades habitacionais à Faixa 1, após a extinção do programa no governo anterior. “São as famílias mais necessitadas, desabrigadas e que precisam de fato, da atenção do governo federal”, lembrou. “E não foi construída uma única casa sequer nos últimos quatro anos.”

O ministro falou sobre a magnitude do programa Minha Casa, Minha Vida. “Não tenho a menor dúvida em afirmar que este é o maior programa habitacional da história”, afirmou o ministro. “Não só do Brasil, mas um dos maiores programas habitacionais do mundo”.

Segundo o ministro, foram recebidas propostas para a construção de mais de 900 mil unidades habitacionais, o que evidencia a necessidade e a grande procura pelo programa. Muitas propostas ficaram de fora, mas o ministro tranquilizou prefeitos e governadores. “Essa é a primeira seleção”, lembrou. “Teremos seleções em 2024, 2025, e 2026. Essas propostas serão consideradas e o programa vai atender às famílias que querem realizar o sonho da casa própria.”

A beneficiária do programa Minha Casa, Minha Vida, Ariandra Machado Aires, moradora do Residencial Angelim, em Abaetetuba (PA), foi convidada a falar sobre sua experiência com o programa. “Para nós foi uma honra receber esta casa, com bênção dobrada”, disse. “Estávamos pagando a prestação de 80 reais, e agora não precisaremos mais pagar”.  A abaetetubense, mãe e chefe de família expressou gratidão e afirmou que o MCMV é especial. “É um dos programas que vem beneficiando muitas famílias no Brasil como um todo.”

Também participaram da cerimônia o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Renato Correia, o presidente da Academia Brasileira de Letra (ABL), Merval Pereira, e o presidente da CAIXA, Carlos Vieira.

Parceria com a Academia Brasileira de Letras

Durante a cerimônia foi firmado um protocolo de intenções entre o Ministério das Cidades e a Academia Brasileira de Letras (ABL) tem como objetivo principal a constituição de um acervo de títulos literários, provenientes de doações recebidas pela ABL, para serem utilizados na implementação de salas de biblioteca ou leitura em empreendimentos habitacionais, especialmente no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O instrumento viabiliza a diretriz do presidente Lula, com foco na educação, para que os novos empreendimentos do MCMV sejam equipados com salas de leitura e bibliotecas.

O Ministério das Cidades, como parte do acordo, compromete-se a promover o acesso à cultura das famílias beneficiárias do Programa Minha Casa, Minha Vida, através da implementação das salas de biblioteca, além de providenciar logística para retirada, transporte e distribuição dos títulos disponibilizados pela Academia. Por sua vez, a ABL empenhará esforços para receber e selecionar os títulos destinados às salas de biblioteca.

A iniciativa não prevê transferência de recursos financeiros ou doação de bens entre as partes. As despesas necessárias serão custeadas pelas dotações específicas constantes nos orçamentos dos participantes, e os serviços serão prestados em regime de cooperação mútua, sem remuneração para os envolvidos. Da mesma forma, os recursos humanos utilizados por ambas as partes não sofrerão alterações em sua vinculação, e as atividades não implicarão cessão permanente de servidores.

Em julho deste ano, o ministro das Cidades, Jader Filho, se reuniu com o presidente da ABL, Merval Pereira, para a elaboração de um plano de trabalho cujo resultado é o presente Protocolo de Intenções. O prazo de vigência do protocolo é estabelecido em 36 meses, podendo ser prorrogado mediante aditivo.

Prêmio Minha Casa Minha Vida

Junto com o anúncio das unidades habitacionais, o Ministro das Cidades assinou o edital para a realização do Prêmio Minha Casa Minha Vida, com o intuito de reconhecer e valorizar as melhores práticas para habitação de interesse social realizadas no âmbito do programa. A premiação contemplará empreendimentos inovadores e de excelência, incentivando o aprimoramento da qualidade das habitações sociais.

A comissão julgadora, composta por representantes da sociedade civil, avaliará os projetos em sete categorias distintas, desde qualidade urbanística até financiamento para sustentabilidade. Os premiados receberão troféus, certificados e ampla divulgação nas mídias sociais do Ministério das Cidades.

O objetivo é reforçar o compromisso do programa Minha Casa, Minha Vida com o desenvolvimento nacional, valorizando a produção arquitetônica e urbanística do Brasil e proporcionando melhores condições de vida para as famílias que mais necessitam do apoio estatal.

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Educação

Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado

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A nova data será anunciada quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional

Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.

A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).

“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.

A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.

O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom

EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.

O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.

Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.

ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

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