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Pimenta: imprensa é peça-chave no enfrentamento de fake news

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Em debate sobre fake news, ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República defende que veículos de comunicação e poder público precisam recuperar papel de validação das notícias

Em debate promovido pela CNN na manhã desta quinta-feira (17/8), o ministro chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, destacou o papel dos veículos de comunicação no desenvolvimento de estratégias de combate às fake news.

A imprensa é peça-chave. Tem esse poder de dissuadir uma determinada informação mentirosa. Constranger essa informação” Paulo Pimenta, ministro da Secom

Segundo o ministro, a imprensa poderia retomar um espaço de validação das informações que sempre exerceu. “A imprensa é peça-chave. Tem esse poder de dissuadir uma determinada informação mentirosa. Constranger essa informação”.

Pimenta lembrou que imprensa, poder público, igreja e academia sempre cumpriram esse papel balizador, que acabou se perdendo com a disseminação de conteúdos falsos pelas redes digitais nos últimos anos.

Para o ministro da Secom, o contexto de golpes financeiros e questões de saúde resultantes de disseminação de notícias falsas pela internet cria um ambiente propício para a sociedade voltar a buscar meios confiáveis que validem as informações das redes. “Isso aumenta ainda mais a responsabilidade da imprensa”.

Na conversa em torno do combate a fake news, o ministro citou alguns exemplos e mencionou especificamente a volta de doenças que tinham sido controladas, mas que retornam a índices alarmantes por causa de notícias falsas sobre vacinação.

VACINA – Ele lembrou que o Ministério da Saúde lançou, também nesta quinta, uma grande campanha de multivacinação com objetivo de eliminar, controlar e prevenir doenças imunopreveníveis (que pode ser evitada ao aplicar a vacina), assim como a morbidade e mortalidade a elas associadas.

Na campanha “Vacina é Vida. Vacina é para Todos”, o objetivo é estimular a imunização de crianças e adolescentes. Para tanto, conta com Zé Gotinha, desta vez, na companhia da apresentadora Xuxa, que aderiu ao projeto de forma voluntária, sem receber cachê. Também de forma voluntária, Junno Andrade compôs o jingle e cedeu os direitos autorais da música.

PL CONTRA FAKE NEWS – Também no evento da CNN, foi mencionado o Projeto de Lei das Fake News pelo ministro Paulo Pimenta e pelo secretário de Políticas Digitais da Secom, João Brant, também convidado do debate. Ambos defenderam a necessidade de uma lei que previna e que busque reverter os efeitos colaterais da disseminação de mentiras.

Segundo Brant, o enfrentamento da desinformação não deve ter uma resposta única, mas um conjunto de estratégias de curto, médio e longo prazo para que as plataformas não disseminem fake news nem os cidadãos sejam afetados por elas.

“O projeto de lei é equilibrado, busca preservar e promover a liberdade de expressão. Enfrenta conteúdos ilegais e desinformação. Se determinada atividade causa risco sistêmico nela mesma, essa atividade precisa ser combatida”, afirmou Brant.

Um hotsite produzido pela Secom, o “Brasil contra fake”, lista uma série de fake news envolvendo o Governo Federal que circula nas redes e cita casos de pessoas. A plataforma objetiva contribuir para o combate à desinformação, fornecendo conteúdos oficiais acerca de políticas públicas.

Por: Andreazza Joseph

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Em função da calamidade no Rio Grande do Sul, Governo adia Concurso Público Nacional Unificado

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A nova data será anunciada quando houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional

Em razão da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data vai ser anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos, Esther Dweck.

A decisão foi tomada de forma coletiva, após análise das condições no Rio Grande do Sul, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Procuradoria-geral do Estado do Rio Grande do Sul, além do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A oficialização da medida foi efetivada a partir de um Termo de Acordo (confira em anexo).

“Essa decisão de adiamento busca garantir a integridade dos participantes, inclusive sua integridade física nas regiões onde seria impossível o deslocamento. Mas é uma integridade em todas as dimensões, preservando a vida das pessoas e também conferindo segurança jurídica ao concurso, que é algo essencial para todo mundo que está prestando concurso”, afirmou Esther Dweck.

A ministra assegurou que nos próximos dias, após a resolução das questões logísticas envolvidas, será anunciada a nova data. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar claro que podemos, nas próximas semanas, divulgar a nova data. Nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite dar uma nova data com segurança. A gente imagina que algumas semanas, ou até menos, a gente consiga divulgar a nova data”, enfatizou.

A ministra Esther Dweck enfatizou que a solução é a mais segura para todos em todo o país, ao garantir as mesmas chances para todos os candidatos em todos os lugares. “O adiamento reforça o compromisso do governo com a construção de um país melhor, um país mais inclusivo, com respeito ao próximo e a construção de uma democracia com a cara do Brasil. Por isso a gente não pode deixar ninguém de fora”, declarou Dweck.

O governo ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária” Paulo Pimenta, ministro da Secom

EMERGÊNCIA – Para o ministro Paulo Pimenta, a decisão, além de garantir isonomia a todos os candidatos, permite ao Governo Federal focar ainda mais os esforços na ajuda humanitária necessária ao Rio Grande do Sul. “O governo federal ouviu a população gaúcha e decidiu pelo adiamento da prova em todo Brasil. O Brasil se solidariza com o Rio Grande do Sul neste momento de dificuldades e vai prestar toda ajuda necessária”, disse.

O ministro afirmou que o foco do Governo Federal está no resgate das vítimas e restabelecimento das condições básicas de infraestrutura, como desobstrução de vias e restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e comunicações. Ele destacou que, devido à continuidade das chuvas, ainda não é possível calcular o alcance total dos danos. “Isso é aquilo que chamamos de segunda etapa: trabalho de reconstrução. E esse levantamento dos valores se dará a partir do plano de trabalho apresentado por cada município e pelo estado, mediante homologação da defesa civil”.

Pimenta disse que não há um valor acordado, mas assegurou que o Governo Federal não estabelecerá um limite para os recursos e irá prover o suporte financeiro necessário para a reconstrução das cidades. “O que o presidente Lula afirmou ontem é que não há limite definido. Vamos disponibilizar o recurso necessário para que, nas questões de responsabilidade do Governo Federal, todos os pleitos de reconstrução sejam atendidos”, declarou. Pimenta e o ministro da Integração de do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltam neste sábado para o Rio Grande do Sul para instalar um escritório de governo no estado.

ENEM DOS CONCURSOS – Conhecido como Enem dos Concursos por sua abrangência, o Concurso unificado tem mais de 2,14 milhões de inscritos de todas as regiões do país. Eles vão concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos da Administração Pública Federal. Quando remarcadas, as provas devem ocorrer em 228 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.

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