Saúde

Prazo final para vacinação contra aftosa e raiva é 17 de dezembro

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Criadores têm até o próximo sábado para concluir a imunização dos animais contra aftosa em todo o Estado e contra a raiva em 121 municípios considerados de alto risco para a doença

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alerta os pecuaristas goianos para a obrigatoriedade da vacinação contra febre aftosa de bovinos e bubalinos de todas as idades, nesta que é a última etapa em Goiás. E também a vacinação de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos, de todas as idades, contra a raiva, em 121 municípios considerados de alto risco para a doença. O prazo para imunização dos animais termina no próximo sábado (17/12).

“Nesta reta final, é fundamental que os criadores fiquem atentos e façam a vacinação para que Goiás possa garantir a sanidade do rebanho, a fim de continuar conquistando mercados no Brasil e no exterior”, reforça o presidente da Agrodefesa, José Essado. Ele frisa também que o fim da vacinação a partir de 2023 vai agregar mais valor à carne produzida em Goiás, que poderá ser exportada para países que ainda não importam o produto goiano.

A vacinação contra aftosa e raiva foi iniciada no dia 1º de novembro deste ano, com previsão de ser concluída no dia 30 do mesmo mês. Contudo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) decidiu ampliar o prazo, considerando a demora na liberação de lotes de vacinas para as revendas, o que ocasionou oferta irregular do insumo aos criadores. Para evitar prejuízos na operação e a possibilidade de animais ficarem sem vacina, a medida foi estendida a todos os Estados que realizam a campanha.

Declaração de vacinação
A declaração de vacinação é obrigatória, tanto em relação à aftosa quanto à raiva. Com a extensão do período de vacinação, também foi concedido maior prazo para as declarações, que podem ser feitas até o dia 24 de dezembro deste ano. Além dos animais vacinados, os pecuaristas precisam declarar também todos os animais existentes nas propriedades, por espécie.

A declaração de vacinação deve ser feita obrigatoriamente por via eletrônica no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago). Para isso, os produtores devem ter login e senha do sistema, que podem ser obtidos no ícone Sidago no site da Agrodefesa (www.agrodefesa.go.gov.br). Os criadores podem obter mais informações nos escritórios locais e regionais da agência.

Não serão aceitas declarações de vacinação encaminhadas à Agrodefesa via e-mail, via fax ou via Correios, sendo que eventuais inconsistências quanto ao lançamento da declaração de vacinação e do quantitativo de rebanho deverão ser verificadas diretamente pelo produtor na unidade local da Agrodefesa do município onde se localiza a propriedade.

Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Governo de Goiás

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Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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