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Saúde

PROTEÇÃO: Ministério da Saúde monitora cenário de novas variantes da Covid-19 e orienta nova dose para públicos prioritários

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Pasta reitera que vacinação é a principal forma de proteção. Doses disponíveis atualmente são eficazes contra variantes

Após a identificação de duas novas sublinhagens de uma variante da Covid-19 no Brasil – a JN.1 e a JG.3, o Ministério da Saúde reitera que a vacinação é o principal meio de proteção contra a doença. A pasta recomenda nova dose da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses. É importante que todos os brasileiros atualizem o esquema vacinal com as doses recomendadas para cada faixa etária. O Ministério da Saúde ressalta que todas as vacinas disponíveis atualmente no Sistema Único de Saúde (SUS) são eficazes contra variantes que circulam no país, prevenindo sintomas graves e mortes.

Além disso, também está disponível no SUS, gratuitamente, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para o tratamento da infecção pelo vírus em idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais, logo que os sintomas aparecerem e houver a confirmação de teste positivo.

A JN.1, inicialmente detectada em exames realizados no Ceará, vem ganhando proporção global, correspondendo a 3.2% das detecções no mundo. Já a sublinhagem JG.3, também verificada recentemente no estado nordestino, vem sendo monitorada pelo ministério nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás nos últimos meses. As subvariantes já foram encontradas em 47 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde segue alinhado com todas as evidências científicas, com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) mais atualizadas para o enfrentamento da Covid-19, incluindo o planejamento para vacinação em 2024, que já está em andamento. A Pasta garante que o SUS sempre terá disponível as vacinas mais atualizadas, seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa.

Vacinação em 2024

Em outubro, o Ministério da Saúde anunciou, para a partir 2024, a inclusão da vacina Covid-19 pediátrica no calendário nacional de vacinação e a vacinação da população de alto risco para agravamento da doença. A pasta adiantou o planejamento e já está em andamento a aquisição de vacinas para o calendário do próximo ano. O novo contrato prevê o fornecimento das versões mais atualizadas dos imunizantes, desde que aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além disso, o Ministério da Saúde tem estoque de vacina o suficiente para começar a vacinação de 2024, garantindo a vacinação para crianças e grupos prioritários.

Os dados no Brasil e no mundo apontam que as medidas de prevenção e controle para Covid-19 devem ser reforçadas em crianças para protegê-las das formas graves da doença e amenizar a propagação do vírus SARS-CoV-2 na população em geral.

Por isso, a partir de 2024, a vacinação contra a Covid-19 terá como foco as crianças de 6 meses e menores de 5 anos. Nessa faixa etária, o esquema vacinal completo contará com 3 doses, que deverão ser aplicadas seguindo os intervalos recomendados: 1ª para a 2ª dose: intervalo de 4 semanas; e 2ª para a 3ª dose: intervalo de 8 semanas. A criança que tiver tomado as três doses em 2023, não vai precisar repeti-las no ano que vem.

Após os 5 anos de idade, crianças e adultos que integram os grupos prioritários receberão uma dose de reforço em 2024. São eles: idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.

Esses grupos são os que possuem maior risco de desenvolver as formas graves da doença. A inclusão desse público já passou por avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI) e do Programa Nacional de Imunização (PNI).

Enfrentamento da Covid-19 no Ceará

Desde o fim de novembro, o Ministério da Saúde está em contato permanente com as autoridades de saúde do Ceará para prestar apoio ao estado. Uma equipe de resposta rápida e da área técnica de vigilância epidemiológica da Covid-19 da pasta está de prontidão para seguir para o local, assim que for solicitada.

O Ministério já enviou ao Ceará um reforço de 900 tratamentos antivirais para casos leves de Covid-19 para idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais, além de autorizar o envio de mais 820 tratamentos. Cerca de 35 mil reações para diagnóstico molecular do vírus e 30 mil testes rápidos de antígeno também foram encaminhadas ao estado.

Desde o fim da emergência, decretado pela OMS em maio deste ano, se mantém a recomendação para que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as medidas de prevenção e controle, como o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações; além do isolamento de pacientes infectados com o vírus. A recomendação também vale para pessoas com sintomas gripais.

Ministério da Saúde

Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve"

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Saúde

Governo destina mais R$ 187,8 milhões para ações de saúde bucal nas escolas

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Recursos para a compra de insumos e instrumentos para tratamento dentário são direcionados a alunos de 3 a 14 anos da rede pública de ensino em 5.055 municípios

O Governo Federal vai destinar mais R$ 187,8 milhões para ampliar os serviços de saúde bucal em alunos da rede pública de ensino. A medida, publicada no Diário Oficial da União, vai beneficiar cerca de 27 milhões de crianças e adolescentes de 3 a 14 anos em 5.055 municípios brasileiros.

“Nós já introduzimos a saúde bucal, o Brasil Sorridente, no Saúde na Escola. O investimento, no ano de 2024, em saúde bucal, representa crescimento de 126% em relação a 2023. Esse é um indicador importante de prioridade”  NÍSIA TRINDADE Ministra da Saúde

Os recursos para a compra de insumos e instrumentos para tratamento são direcionados a todas as escolas da rede básica pública de ensino municipais, estaduais ou federais, em localidades que possuam equipes de Saúde Bucal na Atenção Primária, contemplando os alunos matriculados na educação infantil e no ensino fundamental. Atualmente, há mais de 31,2 mil equipes atuando no país.

Com os recursos, os municípios poderão desenvolver ações educativas de promoção, prevenção, avaliação e recuperação da saúde bucal dos estudantes, como visitas de profissionais de saúde no ambiente escolar para escovação dental supervisionada e aplicação de flúor, focadas no tratamento da cárie, assim como aquisição de kits de higiene bucal e materiais educativos.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou a inclusão da saúde bucal no Programa Saúde na Escola, destacando que é um elemento fundamental da política pública. “Nós já introduzimos a saúde bucal, o Brasil Sorridente, no Saúde na Escola. O investimento, no ano de 2024, em saúde bucal, representa crescimento de 126% em relação a 2023. Esse é um indicador importante de prioridade”, frisou a ministra.

INVESTIMENTOS GERAIS — Em 2024, foram destinados R$ 4,3 bilhões, o maior investimento da história para combater a dificuldade de acesso a tratamento odontológico no país.

O investimento do Governo Federal reflete avanços em todo o país e viabiliza mais de 6 mil novas equipes de saúde bucal, 100 novos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), expansão do custeio para especialidades em mil CEO, aquisição de 300 novas Unidades Odontológicas Móveis, incentivos para adesão dos estados e municípios com reajustes repassados com reajuste médio de 188% para o CEO e de 74% para equipes de saúde bucal e investimento superior a R$ 200 milhões para a aquisição de equipamentos.

PESQUISA — O Ministério da Saúde divulgou os resultados da pesquisa SB Brasil 2020/2023, a principal forma de avaliar as condições de saúde bucal da população, em que mais de 40 mil pessoas foram entrevistadas e examinadas nas 27 capitais e em 403 cidades do interior de todo o país. Do total de pessoas, 7.198 são crianças de 5 anos de idade. A pesquisa registrou que 53,17% dessas crianças não têm cárie, índice 14% maior do que o resultado da última pesquisa, em 2010, quando 46,6% das crianças entrevistadas estavam livres da doença.

“Nós temos dados do SB Brasil que mostram que mais de 43% das crianças possuem alguma cárie na boca. Isso reforça a importância do investimento em ações de saúde bucal nas escolas”, destaca a coordenadora Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Doralice Severo.

A pesquisa destaca um importante crescimento de crianças de cinco anos livres de cárie nas regiões Sul (aumento de 40,7% entre 2010 e 2023), Sudeste (21,9%), Nordeste (17,1%) e Norte (11,2%), tanto nas capitais quanto nas cidades do interior, sendo que a Centro-Oeste apresentou pequena diminuição na proporção (de 38,8% para 37,9%). É por meio desse estudo que os governos federal, estadual, distrital e municipal podem planejar políticas públicas com base nas necessidades reais dos brasileiros.

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