Justiça

“Quanto mais célere a justiça, mais justiça se faz”, diz Caiado sobre novos desembargadores do TJ

Publicado

em

Em demonstração de diálogo permanente entre Poderes, governador prestigiou a posse de três magistrados do Tribunal de Justiça de Goiás, em Goiânia

Em solenidade de posse de novos desembargadores, governador Ronaldo Caiado defende busca por celeridade no Judiciário

Em solenidade de posse de novos desembargadores, governador Ronaldo Caiado defende busca por celeridade no Judiciário

Durante solenidade de posse de três novos desembargadores do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), realizada nesta segunda-feira (27/02), o governador Ronaldo Caiado defendeu a ampliação do número de magistrados como ferramenta para tornar a Justiça mais ágil e eficaz. “Os benefícios aparecerão na agilidade com que os processos serão despachados e nas conclusões que daremos a milhares de pessoas que aguardam uma decisão judicial. Quanto mais célere a justiça, mais justiça se faz”, afirmou.

Caiado prestigiou o evento que deu posse a Vicente Lopes, indicado pela Ordem dos Advogados do Brasil – seção Goiás (OAB-GO); Silvânio de Alvarenga, que assumiu por critério de antiguidade; e Eliseu Taveira, que assumiu vaga destinada ao Ministério Público (MP-GO). Os integrantes acompanham mudança recente na composição da Justiça Estadual – o número de cargos de desembargador saltou de 52 para 78 após sanção de lei pelo chefe do Executivo em dezembro de 2022.

A sessão foi presidida pelo presidente do TJ-GO, desembargador Carlos Alberto França, que se colocou “à disposição do governo para os grandes temas de interesse do Estado”. Ao falar pela entidade, o desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga garantiu o diálogo entre todos os Poderes para a formação de um “coro” em prol da população. “Todos, na sonoridade de voz única, propiciam meios facilitadores das conquistas para a satisfação de sua clientela: os que necessitam do processo como instrumento da pacificação social”, expressou.

Os novos desembargadores ressaltaram o desejo conjunto de contribuir para melhorias no serviço prestado pelo Judiciário. “Venho para contribuir. O Poder Judiciário e o Executivo devem ser independentes, harmônicos entre si, mas sempre dialogar”, disse Vicente Lopes. “Este cargo exige que o magistrado contemple o bem e faça a verdadeira Justiça”, enfatizou Silvânio de Alvarenga. Já Eliseu Taveira definiu a chegada ao posto como “o coroamento de muitos anos de trabalho”. Foram 37 anos dentro do MP-GO.

Também estiveram presentes na solenidade o vice-governador de Goiás, Daniel Vilela; o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, deputado Bruno Peixoto; a presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), Patrícia Carrijo; o procurador-geral de Justiça de Goiás, Aylton Flávio Vechi; e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB Goiás), Rafael Lara, entre outros convidados.

Fotos: Júnior Guimarães / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

COMENTE ABAIXO:

Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve."

Propaganda

Justiça

Empresários são alvos de ação que busca financiadores do 8 de janeiro

Publicados

em

São eles Joveci Xavier de Andrade e Adauto Lúcio de Mesquita

Dois empresários foram presos nesta quinta-feira (25), na 25º fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF). O objetivo é identificar pessoas que financiaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro de 2023 em Brasília, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos.

Os alvos são Joveci Xavier de Andrade e Adauto Lúcio de Mesquita, ambos sócios do grupo Melhor Atacadista. Em nota, a defesa dos empresários informou que não teve acesso à decisão emitida pelo STF. “Ressalta-se que, desde o início, houve esforços para esclarecer todos os fatos, compromisso que será mantido perante o Supremo Tribunal Federal”.

“A realização de apurações pelo Estado é considerada válida, e os investigados veem agora a oportunidade de elucidar completamente as questões em aberto”, destacou a nota. “Eles reiteram seu compromisso com a democracia, o Estado de Direito, o respeito às Instituições, ao processo eleitoral, ao Ministério Público e ao Judiciário, com especial ênfase na sua instância máxima, o Supremo Tribunal Federal.”

“O grupo do qual Joveci e Adauto são acionistas reitera que é contra o vandalismo e a intolerância política e acredita que a democracia é feita com pensamentos diferentes, mas jamais com violência. A diretoria do grupo respeita as Instituições brasileiras, a democracia e o Estado de Direito.”, concluiu a nota.

CPI

Ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Joveci Xavier de Andrade negou ter participado dos atos de 8 de janeiro em Brasília – mas admitiu ter estado no local no momento em que as invasões aconteceram.

Em seu depoimento, o empresário disse não ter patrocinado alimentação, trio elétrico, outdoors ou faixas de protesto utilizadas nos atos. “Não tenho conhecimento de como eles se sustentavam. Minha empresa não compactua. Lá, só sai mercadoria paga”, afirmou.

Questionado sobre possíveis ações do seu sócio, disse: “Não posso responder por meu sócio, Adauto, enquanto pessoa física”.

A operação

Estão sendo cumpridos 34 mandados judiciais, sendo 24 de busca e apreensão, três de prisão preventiva e sete de monitoramento eletrônico – todos expedidos pelo STF. As ações ocorrem no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Tocantins, no Paraná, em Mato Grosso do Sul, São Paulo, no Espírito Santo e Distrito Federal.

Ainda de acordo com a PF, foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. A estimativa é que os danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões.

“Os fatos investigados constituem, em tese, crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, destacou a corporação.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CATEGORIAS

CATEGORIAS

CATEGORIAS

CATEGORIAS

MAIS LIDAS DA SEMANA