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Nacional

Rede Nacional de Comunicação Pública terá 49 novas emissoras de rádio

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Representantes de 16 institutos federais de ensino estiveram em Brasília para assinar parceria com a EBC e o Conif para operar as rádios em todo o país

A Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP) será ampliada com 49 novas emissoras públicas de rádio FM, que serão operadas em uma parceria entre a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e 16 institutos federais de ensino de todo o país. Os veículos vão transmitir conteúdo da EBC e também programação produzida nos próprios institutos.

Os institutos federais promoveram uma verdadeira revolução na educação brasileira. Em 2003, no seu primeiro ano de governo, o presidente Lula conheceu uma rede federal com 140 unidades e 102 mil matrículas. Graças à atuação do presidente Lula e da presidenta Dilma, essa rede conta hoje com 680 unidades e 1,5 milhão de matrículas” Paulo Pimenta, Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

O convênio foi assinado na tarde desta quarta-feira, 6 de dezembro, em uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a participação de representantes dos ministérios da Educação, das Comunicações, da Secretaria de Comunicação Social (SECOM) da Presidência da República e da Procuradoria-Geral Federal.

“Os institutos federais promoveram uma verdadeira revolução na educação brasileira. Em 2003, no seu primeiro ano de governo, o presidente Lula conheceu uma rede federal com 140 unidades e 102 mil matrículas. Graças à atuação do presidente Lula e da presidenta Dilma, essa rede conta hoje com 680 unidades e 1,5 milhão de matrículas. É uma realidade totalmente distinta, com potencial enorme de transformação da realidade local e da própria comunicação pública”, disse o ministro da SECOM, Paulo Pimenta, em seu pronunciamento.

PARCERIAS – Atualmente, a Rede Nacional de Comunicação Pública é formada por 41 rádios FM e 72 emissoras de TV já em funcionamento. Esta será a primeira vez que institutos federais farão parte da rede. No último mês de outubro, 32 universidades federais aderiram à rede com a expectativa de operar mais de 70 emissoras de rádio e TV, que ainda serão instaladas.

As cinco primeiras emissoras que funcionarão em parceria com os institutos federais ficam nos municípios de Batalha, Marechal Deodoro e Penedo, em Alagoas; Januária, em Minas Gerais; e Poço Redondo, em Sergipe. Outras seis rádios FM serão operadas em parcerias entre a EBC e universidades federais em Brasília (DF), Niterói (RJ), Palotina (PR), Dourados, Corumbá e Nova Andradina (MS) nos próximos meses.

“O evento de hoje marca a chegada de parceiros que há muito tempo deveriam estar na Rede Nacional de Comunicação Pública”, completou o ministro Paulo Pimenta.

CONTEÚDO EDUCATIVO – Para os reitores dos institutos federais que foram ao evento assinar os termos de parceria, o dia foi de comemoração. Com a possibilidade de transmitir localmente conteúdos não só da EBC, mas também produzidos internamente, eles pretendem se aproximar ainda mais de suas comunidades e dar mais opções de visibilidade e formação para seus alunos, professores e servidores.

“É um marco histórico, porque a gente vai poder explorar a capilaridade que a nossa rede tem e levar mais conteúdo, informação, arte e cultura para o interior do país”, disse o professor Silmário Santos, reitor do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), que tem 42 campi em diversas cidades do estado. “Hoje assinamos para criar duas rádios, mas vou trabalhar para que cada unidade nossa tenha uma emissora dessas. Temos em cada unidade mais de mil alunos e cerca de 140 técnicos e docentes, temos muito potencial para divulgar”.

Por sua vez, a reitora do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Mary Roberta Meira Marinho, espera poder ampliar a atuação da instituição como difusora de conteúdo educativo. Há pouco mais de um ano, o instituto já conta com uma emissora, a Rádio Educativa FM Campina, de Campina Grande.

“Agora, com a assinatura desse protocolo de intenções com a Empresa Brasil de Comunicação, nós damos continuidade a esse processo de levar, às comunidades, comunicação de qualidade, combate às fake news e educação, ciência, tecnologia”, comemorou a reitora.

Andreazza Joseph é um dos muitos potiguares talentosos que estão espalhados pelo mundo, multifacetado, possuindo formação em Direito e Jornalismo, além de atuar como produtor audiovisual na AgênciAzzA. Com sua paixão pela cultura nordestina, ele se destaca como um cordelista e multi-instrumentista. Sua habilidade em diversas áreas o torna uma figura versátil e criativa, trazendo uma perspectiva única para cada matéria que escreve"

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Nacional

Brasil reduz dependência de petróleo e gás natural na oferta de energia da matriz energética

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Relatório elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o MME evidencia o recuo da participação de fontes fósseis na última década aponta avanços do país dentro da transição energética

Nos últimos 10 anos, o Brasil tem feito uma significativa transformação na matriz energética, conforme revelado pelo Balanço Energético Nacional (BEN) 2024, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME). Os dados, divulgados nesta semana, demonstram uma queda na participação de petróleo e derivados, que passou de 39,2% para 35,1%, e do gás natural, de 13,5% para 9,6% no período. A mudança aponta os avanços do país na diversificação e sustentabilidade da oferta energética nacional.

“A redução na dependência de fontes fósseis reflete o nosso esforço contínuo para fortalecer a renovação do setor energético nacional. Nos últimos anos, nossas políticas públicas e investimentos estratégicos têm impulsionado o crescimento de fontes alternativas, como energia solar, eólica e biomassa. Essa transição contribui significativamente para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, destaca o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Com vasto potencial natural, o Brasil se posiciona como líder emergente na transição energética global, como aponta relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado nesta semana. À medida em que o país reafirma o compromisso com a inovação e a sustentabilidade, a redução na dependência de petróleo e gás natural pode ser um catalisador para um futuro energético mais limpo e seguro para todos os brasileiros.

Mais informações sobre o BEN  O Balanço Energético Nacional divulga, anualmente, uma extensa pesquisa e a contabilidade de dados relativos à oferta e consumo de energia no Brasil, levantados pela EPE. O relatório contempla as atividades de extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, a distribuição e o uso final da energia.

Até a próxima semana, o Ministério de Minas Energia divulgará uma série de matérias detalhando os principais destaques do BEN 2024 em relação aos setores de energia elétrica, planejamento energético, petróleo, gás natural e biocombustíveis.

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