Saúde
Vacina contra poliomielite passa a ser apenas injetável em 2024
Mudança foi confirmada pelo Ministério da Saúde e garante maior eficiência ao esquema vacinal; Goiás prepara substituição e reforço nas ações de conscientização sobre a importância da imunização
A partir de 2024, a vacina contra a poliomielite será atualizada. O imunizante, que ficou nacionalmente conhecido pelo modelo de gotinhas, será aplicado apenas na forma injetável. A mudança foi anunciada pelo Ministério da Saúde (MS) e, em Goiás, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) prepara para a alteração. A substituição nos postos ocorre após análises apontarem maior eficiência vacinal no imunizante injetável.
“A partir do momento que você faz a gotinha, o poliovírus vacinal é eliminado também no ambiente. Isso pode trazer um certo risco do derivado vacinal e a vacina injetável diminui esse risco”, explicou a gerente de imunização da SES, Joice Dorneles. “A mudança vai acontecer a medida em que as vacinas que as gotinhas forem acabando. Aí o Ministério vai disponibilizar as injetáveis e o Estado distribuirá às salas de vacinação de forma gradual”, acrescentou.
A vacina injetável contra a poliomielite já era aplicada nas três primeiras doses do esquema vacinal (2, 4 e 6 meses) e agora será também utilizada na dose de reforço, aos 15 meses, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Com a alteração, a 5ª dose, aplicada aos 4 anos, deixará de existir.
Cobertura
Nos últimos anos, a cobertura vacinal contra a poliomielite em Goiás vem apresentando queda significativa e está em 73,70%. O número é considerado baixo diante da meta de 95% preconizada pelo Ministério da Saúde e aumenta-lo é fundamental para evitar o retorno da poliomielite no estado e no Brasil – atualmente a doença está erradicada.
“A nossa cobertura vacinal ainda está abaixo do recomendado e a gente precisa manter essas coberturas elevadas. Para isso a gente recomenda aos pais e responsáveis que levem essas crianças para se vacinarem, para que a gente mantenha nosso estado, nosso país, livre da poliomielite”, finalizou.
Saúde
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças
Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.
A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.
Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.
A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.
Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.
Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
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