Justiça
Combate a crimes contra crianças e adolescentes é tema da campanha Brasil Unido Contra o Crime
Os resultados das atuações de combate aos crimes contra crianças e adolescentes e as prisões de agressores de mulheres são os temas de mais um vídeo da Campanha Brasil Unido Contra o Crime. A produção está sendo veiculada a partir deste sábado, 3 de fevereiro.
O vídeo abre com uma pergunta: “Você sabia que o Governo aumentou em 124% as operações de combate aos crimes digitais contra crianças e adolescentes?“. Em seguida, o narrador informa que mais de 1.600 investigados por pedofilia e exploração sexual de crianças foram presos em 2023. Assista o novo vídeo da campanha:
A produção também dá ênfase a alguns dos resultados da Operação Átria, a maior já realizada no país no combate à violência contra a mulher. Numa parceria entre Governo Federal, estados e municípios, foram presos 9.300 agressores de mulheres em todo o país. “Isso é o Brasil Unido Contra o Crime”, finaliza o narrador.
A campanha do Governo Federal foi lançada na última quarta-feira, dia 31 de janeiro, e tem o objetivo de dar visibilidade a dados e ações na segurança pública no país. O conjunto de peças envolve vídeos para televisão, anúncios para veículos impressos, banners e posts para divulgação em redes sociais e spots de rádio.
O lançamento ocorreu no mesmo dia em que o Ministério da Justiça e Segurança Pública fez um balanço das ações realizadas em 2023. Entre os dados apresentados destaca-se a queda de 4,17% nos crimes violentos intencionais em relação a 2022 (com o número de assassinatos no menor patamar em 13 anos), a queda de 40,9% nos roubos a instituições financeiras que alimentam o “novo cangaço” e a redução de 10% no roubo de veículos.
Outros dados simbólicos são um total de R$ 897 milhões em bens e valores apreendidos no combate à corrupção e o crescimento de 25% no número de apreensões de armas ilegais. Houve também um aumento de 27% nos valores repassados aos estados e municípios a partir do Fundo Nacional de Segurança Pública, numa ampliação da parceria entre governo, estados e municípios.
Justiça
Empresários são alvos de ação que busca financiadores do 8 de janeiro
São eles Joveci Xavier de Andrade e Adauto Lúcio de Mesquita
Dois empresários foram presos nesta quinta-feira (25), na 25º fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF). O objetivo é identificar pessoas que financiaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro de 2023 em Brasília, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos.
Os alvos são Joveci Xavier de Andrade e Adauto Lúcio de Mesquita, ambos sócios do grupo Melhor Atacadista. Em nota, a defesa dos empresários informou que não teve acesso à decisão emitida pelo STF. “Ressalta-se que, desde o início, houve esforços para esclarecer todos os fatos, compromisso que será mantido perante o Supremo Tribunal Federal”.
“A realização de apurações pelo Estado é considerada válida, e os investigados veem agora a oportunidade de elucidar completamente as questões em aberto”, destacou a nota. “Eles reiteram seu compromisso com a democracia, o Estado de Direito, o respeito às Instituições, ao processo eleitoral, ao Ministério Público e ao Judiciário, com especial ênfase na sua instância máxima, o Supremo Tribunal Federal.”
“O grupo do qual Joveci e Adauto são acionistas reitera que é contra o vandalismo e a intolerância política e acredita que a democracia é feita com pensamentos diferentes, mas jamais com violência. A diretoria do grupo respeita as Instituições brasileiras, a democracia e o Estado de Direito.”, concluiu a nota.
CPI
Ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Joveci Xavier de Andrade negou ter participado dos atos de 8 de janeiro em Brasília – mas admitiu ter estado no local no momento em que as invasões aconteceram.
Em seu depoimento, o empresário disse não ter patrocinado alimentação, trio elétrico, outdoors ou faixas de protesto utilizadas nos atos. “Não tenho conhecimento de como eles se sustentavam. Minha empresa não compactua. Lá, só sai mercadoria paga”, afirmou.
Questionado sobre possíveis ações do seu sócio, disse: “Não posso responder por meu sócio, Adauto, enquanto pessoa física”.
A operação
Estão sendo cumpridos 34 mandados judiciais, sendo 24 de busca e apreensão, três de prisão preventiva e sete de monitoramento eletrônico – todos expedidos pelo STF. As ações ocorrem no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Tocantins, no Paraná, em Mato Grosso do Sul, São Paulo, no Espírito Santo e Distrito Federal.
Ainda de acordo com a PF, foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. A estimativa é que os danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões.
“Os fatos investigados constituem, em tese, crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, destacou a corporação.
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